Campanha “O Câncer Não Espera” reforça a importância da prevenção à doença
Iniciativa do Instituto Oncoclínicas de Ribeirão Preto faz alerta sobre a importância do diagnóstico e tratamentos adequados na luta contra o câncer
Nesta quinta-feira, 4, é lembrado o Dia Mundial do Câncer. Uma data essencial para reforçar a importância do cuidado e prevenção à doença, que com a pandemia de Covid-19 sofreu algumas baixas. Segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), nos primeiros meses de isolamento social, 70% das cirurgias oncológicas foram adiadas. Ainda, cerca de 70 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer em razão da não realização dos exames de identificação da doença.
Essa demora para o diagnóstico e tratamento da doença, pode trazer vários riscos ao paciente. De acordo com estudo publicado no fim do ano passado pelo The British Medical Jounal, a cada quatro semanas de atraso no tratamento do câncer, o risco de morte dos pacientes aumenta em até 13%.
Pensando nisso e na conscientização das pessoas, o Instituto Oncoclínicas criou a campanha “O Câncer Não Espera”, organizada em parceria com sociedades de especialidades médicas, entidades não-governamentais de suporte e instituições de saúde farmacêuticas. Por meio da ação, o grupo orienta pacientes e familiares quanto aos riscos de se adiar os exames diagnósticos, cirurgias e tratamentos de combate ao câncer, que acomete mais de 1 milhão de brasileiros.
“O câncer, antes da pandemia, já ocupava o segundo lugar no ranking das principais causas de morte no Brasil e só mudaremos essa realidade se mantivermos a vigilância ativa para que o diagnóstico de tumores malignos seja feito no início e as condutas terapêuticas essenciais sigam sendo realizadas” afirmou o médico Bruno Ferrari, um dos idealizadores do projeto.
A campanha é aberta para participação de empresas, entidades da área médica ou indivíduos. Os interessados podem conhecer detalhes e obter informações no site oficial do projeto. “A OMS afirmou que, mesmo durante a pandemia, o câncer é considerado uma doença de emergência. O câncer não negocia prazos”, conclui o oncologista que é também fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas.
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