Casos de rinovírus continuam em alta entre crianças
Os sintomas se assemelham aos de uma gripe forte e a vacinação é recomendada

Casos de rinovírus continuam em alta entre crianças

Incidência maior é na faixa de 2 a 4 anos e de 5 a 14 anos

Apesar do cenário geral de queda nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados por vírus no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que o rinovírus continua a provocar alta nas faixas etárias infantis, tanto entre 2 e 4 anos quanto entre 5 e 14 anos. A informação foi divulgada pelo Boletim InfoGripe.

O estudo indica que, entre os dias 13 a 19 de agosto, a tendência de alta causada pelo rinovírus foi mais intensa na Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

 

O boletim manteve a avaliação de que a tendência dos casos de SRAG pela covid-19 é de queda ou estabilidade em patamares baixos. O Brasil confirmou na semana passada o primeiro caso da variante EG.5, que está associada ao aumento de casos de covid-19 em dezenas de países.

 

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca que a vacinação é a principal forma de prevenção contra o SARS-CoV-2, que continua a circular apesar do fim da emergência sanitária provocada pela covid-19.

 

“A vacinação continua extremamente recomendada. Devemos aproveitar que as vacinas da gripe e da covid ainda estão disponíveis nos postos de saúde, são gratuitas e continuam protegendo especialmente contra as formas graves das doenças como forma de proteção em caso de retomada do crescimento do vírus”, afirma o pesquisador.


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