Duas UPA’s entrarão em funcionamento em Ribeirão 2018, diz secretário
Sandro Scarpelini foi ouvido pela CEE das UPA’s, na Câmara de Ribeirão Preto, nessa segunda, 23

Duas UPA’s entrarão em funcionamento em Ribeirão 2018, diz secretário

Sandro Scarpelini afirma que UPA’s Norte e da Rua Cuiabá devem entrar em funcionamento no próximo ano, mas relata dificuldades com unidade da Vila Virgínia

O secretário da Saúde de Ribeirão Preto, Sandro Scarpelini, prometeu para 2018 a entrega das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Norte e Oeste, em depoimento na Comissão Especial de Estudos (CEE) das UPA’s, na Câmara Municipal, nessa segunda-feira, 23. No entanto, ele afirma que a unidade da Vila Virgínia está mais longe de se tornar ativa.

Scarpelini afirmou que a UPA Oeste, localizada onde funcionava o Posto da Rua Cuiabá, deve entrar em operação na primeira parte de 2018. Porém, ele aponta que a abertura da unidade está condicionada à aprovação da destinação de R$ 18 milhões, prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será votada pela Câmara.

Ele disse que essa UPA deve sair do papel, independentemente da cessão da Unidade Básica de Saúde (UBS) Central para o Governo Estadual, onde seria instalado um Ambulatório Médico de Especialidades (AME), já que os funcionários da Central seriam transferidos para a UPA. O secretário afirmou que a medida foi proposta para acelerar o AME, o que não ocorreu até o momento.

“Esse ano não tínhamos custeio para manter a UPA Oeste e a alternativa encontrada foi ceder a Central para o Estado. Como isso não ocorreu até o momento, coloquei esses custos no orçamento de 2018. Se for aprovado, será aberta independente da situação da Central”, explicou Scarpelini.

O secretário ainda afirmou que UPA Norte deve ser entregue até o fim de 2018, porém ele alega que o local deve passar pela inspeção de um especialista, para avaliar se a estrutura do local está adequada e para evitar possíveis problemas no futuro. Quanto à UPA da Vila Virgínia, Scarpelini afirmou que é a situação mais delicada, em razão de dificuldades encontradas junto ao Ministério da Saúde.

“A situação é a pior, porque não temos garantias em dar continuidade. Fazia parte da pauta de uma audiência com o ministro da Saúde [Ricardo Barros], mas todas as nossas investidas têm sido emperradas pela burocracia”, afirmou o secretário, que disse manter esforços para manter o equipamento, nem que ele seja entregue em 2019 ou 2020.


Foto: Ibraim Leão

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