Em 2018, Ribeirão Preto confirmou 229 casos de dengue
A Zona Leste de Ribeirão Preto, com 76 casos confirmados, concentra a maior quantidade de diagnósticos da doença

Em 2018, Ribeirão Preto confirmou 229 casos de dengue

De acordo com Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde, mês de novembro teve apenas duas ocorrências registradas

O último mês de novembro registrou apenas dois casos de dengue em Ribeirão Preto, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde. Essa é a segunda menor quantidade de diagnósticos mensais na cidade, nos últimos cinco anos, perdendo apenas para o mês de setembro, quando foi contabilizada uma ocorrência da doença. No total, o ano de 2018 já soma 229 casos confirmados da doença, de acordo com o levantamento divulgado nesta semana.

“Nós saímos de 2016 com a maior epidemia que essa cidade já teve, com mais de 35 mil casos. Em 2017, tivemos 246 casos. Claro, o ideal é sempre procurar o zero, mas é muito difícil controlar. Dificilmente nós vamos conseguir fazer o que o Oswaldo Cruz fez de eliminar o aedes aegypti do Brasil, tal a penetração desse inseto. Mas, estamos mantendo esse ano”, comentou o secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, em entrevista a um programa de televisão.

“Nós últimos 17 anos, esses dois resultados são os melhores, com exceção de um resultado, ainda na década de 2000, que teve 50 casos. De lá para cá, nós nunca tivemos um resultado como esse e, nós nunca tivemos dois resultados razoáveis consecutivamente. Sempre tivemos um resultado baixo, e subiu muito. E não é o que acontece no País”, concluiu.

Dos 229 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto em 2018, 76 foram constatados na Zona Leste, 46 casos diagnosticados na Zona Norte, 33 casos confirmados na Zona Sul, 60 casos positivos para dengue na Zona Oeste, e 14 no Centro.

Com relação a chikungunya, febre amarela e zika vírus, que também são avaliados pelo boletim, não houve registros de incidência em novembro, de acordo com o levantamento. Todavia, 23 pessoas morreram em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave, contraída a partir da gripe influenza, entre os meses de abril e julho deste ano.


Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

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