Em coletiva, Secretaria da Saúde de Ribeirão relata preocupação com o aumento dos casos de Dengue
Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 527% de pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti

Em coletiva, Secretaria da Saúde de Ribeirão relata preocupação com o aumento dos casos de Dengue

Segundo a pasta, a conscientização da população é o principal meio para a diminuição dos casos da doença

A Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto realizou uma coletiva nesta quarta-feira, 5, sobre a situação atual da Dengue no município. Durante a ocasião, foi relatado a importância da preservação do ambiente para a não proliferação do inseto, além da preocupação e cuidado de uma possível epidemia da doença.

A secretaria, juntamente com a divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, trouxe um alerta sobre a doença, mesmo informando que os números não estão tão altos quanto em outros anos, porém, já é mais alto que no ano passado. Em março, o número de pessoas infectadas chegou a 596, um aumento de 527% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, 5, na Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. Foto: Revide

Na coletiva, estavam presentes a Luzia Marcia Passos, diretora da Vigilância em Saúde, a Maria Lucia Biagini, chefe da Vigilância Ambiental, além do secretário da Saúde, José Carlos Moura.

Para Luzia, a preocupação e a necessidade do enfrentamento da Dengue no município é em relação ao aumento de casos, desde o ano passado. “A nossa equipe de vigilância está encontrando nas visitas um número grande de criadouros dentro dos domicílios”, destacou a diretora.

Já a chefe da Vigilância Ambiental, Maria Lucia Biagini, destaca a importância da remoção da água parada e da preservação do ambiente para a não proliferação do mosquito Aedes aegypti. “A aplicação de uma colher de sal no ralo, verificar a bandeja de gelo que fica dentro da geladeira, prato de vaso que normalmente as pessoas tiram a água, porém, o mosquito não cai e continua instalado no local. E, claro, não esquecer água parada em pneus, baldes, etc. Se a população entrar nessa luta junto com a gente, nós iremos conseguir controlar a manifestação do mosquito”, conclui a chefe da Vigilância Ambiental.


Foto: Revide

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