Fisioterapia auxilia nos sintomas da menopausa
Perda óssea nas mulheres pode causar lesões

Fisioterapia auxilia nos sintomas da menopausa

A fisioterapia é utilizada na prevenção do problema e garante ser aliada no processo natural da menopausa

Com o passar do tempo, tanto os homens como as mulheres, desenvolvem a perda óssea. Porém, a queda nos níveis de estrogênio nas mulheres que estão no período da menopausa acelera, fazendo os ossos ficarem fracos e, consequentemente, ocasionam alguns problemas, como o rompimento dos tendões e fraturas.

O fisioterapeuta Giuliano Martins, proprietário do ITC Vertebral Ribeirão Preto e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna), afirma que a  fisioterapia pode atuar na prevenção e no tratamento dessas manifestações. “A fisioterapia tem um papel importante tanto na precaução como na reabilitação das alterações decorrentes do climatério – fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo – com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da mulher.", explica Martins.

A menopausa ocorre após a última menstruação espontânea da mulher, momento que se encerra os ciclos menstruais e ovulatórios . Não há uma data preestabelecida para isso acontecer, porém ocorre frequentemente após os 40 anos.  

Nesse processo, a menstruação tende a ficar mais espaçada, até parar. Com isso, ocorrem mudanças hormonais e flutuações de humor importantes, causando algumas sensações físicas, como as famosas “ondas de calor”.

É exatamente esta fase que causa a perda óssea nas mulheres, podendo causar lesões e outros problemas relacionado aos ossos.  Exercícios com algum tipo de impacto podem auxiliar e evitar. Além dessas precauções, é importante ficar atento às taxas de colesterol e a pressão arterial, pois os ossos que mais rompem são aqueles que recebem menos sangue e oxigênio e, ao mesmo tempo, são mais sobrecarregados.

A fisioterapia auxilia na melhora dos sintomas causados pela menopausa com exercícios desenvolvidos diariamente de alongamento, fortalecimento muscular (com carga) e aeróbico, treino de equilíbrio, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (localizado na região inferior da pelve) para prevenção ou melhora da incontinência urinária, recuperação da função sexual, melhora da conscientização corporal e postural.

Além disso, o incentivo durante a atividade física produz vários efeitos psicológicos benéficos como o bem-estar físico e mental.  É importante ressaltar que eles devem ser orientados por profissionais especializados, pois irão variar de acordo com a idade, severidade da condição patológica (por exemplo, osteoporose), doenças associadas e também a funcionalidade da paciente.

Alguns tratamentos podem aliviar e até mesmo curar o problema, como a educação e informações sobre o significado do climatério, terapias de reposição hormonal e fitoterápicas, terapia não hormonal (atividade física e fisioterapia).

 


Foto: Acervo Revide

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