Nem liminar interrompe greve e paralisação continua no HC de Ribeirão
Profissionais reivindicam o reajuste de 35% no valor da gratificação e jornada de trabalho de 30 horas
Mesmo após liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a continuidade dos serviços sob pena de multa diária de R$ 5 mil por trabalhador que não cumprir a ordem, a greve dos servidores do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC-RP) que teve início nesta segunda-feira, 10, continua por tempo indeterminado.
Os grevistas reivindicam o reajuste de 35% no valor da gratificação e jornada de trabalho de 30 horas, em vez de 40 horas, para os servidores.
Na página do SindSaúde na rede social Facebook, os trabalhadores afirmam que a liminar do ministro não fez com que a greve terminasse. “O primeiro dia da nossa greve já teve muita adesão. Hoje (terça-feira, 11) será melhor ainda, e não vai ser uma liminar e ameaças da administração e de algumas chefias que se acham donas do hospital que irão quebrar o espírito de luta dos trabalhadores que estão há 15 anos sem aumento”, diz nota publicada na rede social.
O SindSaúde pede ainda a compreensão da população, pois os grevistas lutam por melhores condições de atendimento às pessoas.
Política
Além da proposta de reajuste de 5% no Prêmio Incentivo, feita pelo hospital, e que foi rejeitada pelos funcionários, os grevistas criticam também o candidato a prefeito de Ribeirão Preto Duarte Nogueira e o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin.
“O senhor Nogueira fala que ele trouxe o HC Criança, mas é mentira. Uma obra que está sendo feita dentro do hospital há mais de 12 anos, e sem previsão para acabar”, afirma a nota publicada no Facebook.
Foto: Arquivo Revide
