HC realiza ação sobre a incontinência urinária
Ação é para conscientizar a população de que, apesar de frequente, esta doença tem tratamento
Atingindo 10 milhões de brasileiros de todas as idades, a incontinência urinária acomete mais as mulheres do que os homens. Por esta razão, o Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto (HCRP) junto com a Associação Brasileira pela Continencia B. C. Stuart realizam nesta quarta-feira, 16, a ação educativa com a distribuição de panfletos sobre a perda involuntária de urina.
A atividade é realizada pela comemoração do Dia Mundial da Incontinência Urinária, que aconteceu no último dia 14.
O médico do Serviço de Cirurgia Ginecologia do HC, Luiz Gustavo Oliveira Brito, explica o que é a incontinência urinária. “A perda involuntária da urina aparece cada vez mais na população, principalmente em pessoas acima de 50 anos. Ela ocorre em ambos os sexos, porém é mais comum em mulheres", aponta.
Perda de urina
A incontinência urinaria pode causar um impacto na qualidade de vida das pessoas, como constrangimento social, mau cheiro, depressão, entre outros problemas, porém existe um tratamento efetivo para a causa.
“A pessoa desconhece que isso é uma doença e tem cura, podendo ser melhorada com tratamento apropriado, seja com medicamentos, comportamental, cirurgico ou através de exercicios para a musculatura pélvica e perineal”, afirma.
A doença pode ser causada pelo esforço ou pela idade, já que afeta principalmente, a população idosa. Uma das causas desta manifestação é o comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico, gravidez, doenças que comprimem a bexiga, obesidade, entre outros fatores.
Recomendações
Caso a pessoa perceba a presença de sintomas de incontinência urinária, ele deve procurar um profissional de saúde ou um médico especializado (ginecologia ou urologia) para a prevenção e o tratamento.
Para os idosos é preciso considerar os fatores que levam à perda de urina, como o uso de diuréticos, ingestão hídrica e problemas de locomoção para contornar a situação. Evitar a obesidade e o sedentarismo também é importante para a prevenção da doença.
Foto: Arquivo Revide
