HC Ribeirão cria fábrica de software interna e economiza R$ 300 mil

HC Ribeirão cria fábrica de software interna e economiza R$ 300 mil

Objetivo é otimizar o trabalho e reduzir gastos em relação à mão de obra terceirizada

Um investimento feito pelo Hospital das Clínicas e FAEPA (Fundação de Apoio ao Ensino Pesquisa e Assistência) já significou economia de R$ 300 mil em 54 projetos realizados pela parceria. O resultado foi garantido graças à criação de uma fábrica de softwares interna. Com funcionamento há aproximadamente um ano e meio, a fábrica tem a função de desenvolver todo tipo de software (programa) que beneficie, de alguma maneira, as pessoas envolvidas ao hospital. Até o momento 54 projetos já foram realizados. Se os mesmos fossem desenvolvidos por uma empresa terceirizada a economia não seria possível - e ela foi estimada de acordo com o valor oferecido pelo mercado.

A comparação é feita com base em uma métrica chamada de Análise de Ponto de Função (APF), que estipula o tamanho de um determinado recurso a ser desenvolvido no projeto. Enquanto a APF realizada no mercado ficou em torno de R$ 148, levando-se em consideração as últimas contratações externas para desenvolvimento softwares, a APF, da fábrica de softwares interna do HC/FAEPA, atingiu valor médio de R$ 110.

"Esse valor inclui todas as despesas que o departamento tem, salários, encargos, despesas administrativas. Enfim, tudo", afirma o gerente da unidade Marcelo Ricardo Rossi. "É muito mais vantajoso para a Instituição ter essa equipe do que contratar fábricas de softwares externas", garante.

Se a mesma quantidade de projetos e complexidade dos desenvolvidos na fábrica de softwares fosse produzida fora da Instituição, a previsão é de que os gastos chegassem perto de R$ 850 mil.

“Ao invés de mandarmos fazer os projetos fora, investimos em equipe e equipamentos para que sejam desenvolvidos na FAEPA e disponibilizados para as unidades que integram o complexo do Hospital das Clínicas”, afirma o diretor da FAEPA, Sandro Scarpelini.

O fluxo de trabalho é dividido em dois momentos: um primeiro grupo analisa as necessidades do usuário e passa de maneira detalhada para a equipe que vai produzir. Esse segundo grupo executa (desenvolve o software) e posteriormente dá a assistência, caso precise de ajustes.

Os projetos desenvolvidos foram todos para área médica: Hospital das Clínicas, Mater, Hospital Estadual de Ribeirão Preto (HE Ribeirão), Hospital Estadual Américo Brasiliense (HEAB) e FAEPA. Em futuro próximo, a depender do crescimento das atividades, a Fundação poderá, se quiser, até patentear softwares específicos. A fábrica de software fica no prédio da FAEPA, na Rua Galileu Galilei.

Revide Online
Pedro Gomes
Fotos Divulgação

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