Hemocentro receberá R$ 7 milhões para pesquisas em tratamento de câncer
Hemocentro receberá $ 7 milhões para pesquisas em tratamento de câncer

Hemocentro receberá R$ 7 milhões para pesquisas em tratamento de câncer

Com o recurso, Ribeirão Preto manterá Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, que realiza pesquisa para tratamento com células-tronco

A Fundação Hemocentro, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foi contemplada mais uma vez pelo Governo Federal para sediar um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) no município.

A instituição foi escolhida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) para manter um centro de pesquisa em células-tronco e terapia celular, que, de acordo com o presidente da Fundação, e coordenador do projeto, Dimas Tadeu Covas, colocam a cidade na vanguarda da ciência que desenvolve o tratamento do câncer com o uso de células do sistema imunológico.

“Este tipo de tratamento, embora experimental, está disponível apenas em alguns poucos países da América do Norte, da Europa e da Ásia. O Brasil será, com este projeto, o primeiro país abaixo do Equador a desenvolver e oferecer esta tecnologia para os pacientes”, diz.

Ainda de acordo com o presidente do Hemocentro de Ribeirão Preto, foram disponibilizados ao projeto R$ 7 milhões, sendo que a duração inicial varia de três a cinco anos.    

Covas afirma também que, as atividades do INCT em células-tronco e terapia celular foram criadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP) em 2008.

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento técnico-científico do câncer, o projeto conta com mais de 50 pesquisadores, entre eles docentes da Universidade de São Paulo (USP), pesquisadores associados ao Hemocentro e alunos de pós-graduação.

“Os avanços esperados incluem, além do desenvolvimento de novas terapias para o câncer, como a imunoterapia celular que é a esperança para a cura de certos tipos de leucemias e linfomas, a consolidação do Hemocentro de Ribeirão Preto como a mais avançada instituição brasileira na área de células-tronco e terapias celulares aplicadas”, explica o coordenador do projeto.

Recursos

O projeto desenvolve também um extenso programa de pesquisas básicas e clínicas para entender, isolar, cultivar e usar terapeuticamente, tanto em modelos animais como em humanos, as células-tronco somáticas e pluripotentes. O estudo de células-tronco neoplásicas, em particular as associadas às leucemias e aos linfomas, também integram os objetivos do grupo.


Foto: Venilton Küchler

Compartilhar: