Hospital das Clínicas atende cerca de 192 mulheres com o câncer de mama
Desde o ano de 2013, a instituição atendeu 1.153 pacientes, que possuem a doença
O Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, atende cerca de 190 mulheres com o câncer de mama, por ano. Desde o ano de 2013, a instituição atendeu 1.153 pacientes com a doença.
Ao todo, 30% dos tipos de câncer que atingem a mulher são na mama. No Brasil, são detectados cerca de 60 mil casos por ano. Em prol da conscientização contra a doença, a médica Isabela Buzatto fala da importância da prevenção e do tratamento.
“Essa é uma doença que tem cura. Quando ela é descoberto em estágios iniciais, a chance de melhora é muito alta e supera os 90%, então o objetivo das campanhas de conscientização são para isso. Tem tratamento e é possível vencer a doença. Entretanto, enquanto isso, se descobrimos o câncer em uma fase mais avançada, a chance de cura diminui muito. O diagnóstico precoce salva vidas”, diz Isabela.
Movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
“Mesmo com várias campanhas, grande parte das pacientes com câncer de mama ainda não o descobrem cedo por vários motivos, pois eu acho que falta um pouco de conhecimento da população, acesso aos serviços de saúde, ao diagnóstico e aos tratamentos. É um conjunto de fatores que nos levam ainda hoje a vermos semanalmente casos tão avançados chegando no hospital”, fala a especialista.
Neste ano, o Hospital realiza uma série de atividades de alerta e prevenção para a mulher. O cronograma e agenda podem ser vistos pela página do Facebook, do HC.
“Na campanha desse ano, queremos usar nossas pacientes e funcionários do hospital como instrumentos para divulgar e dizer que é possível tratar, resolver problemas e que precisamos realmente ficar atentas ao nosso corpo, nos conhecer e nos casos positivos descobrir a doença cedo”, conclui Isabela.
Foto: Acervo Revide e Divulgação
