Indicativos mostram a menor taxa de mortalidade infantil em Ribeirão Preto dos últimos 26 anos
Coeficiente de Mortalidade Infantil, de residentes de Ribeirão Preto, período 1994 a 2020

Indicativos mostram a menor taxa de mortalidade infantil em Ribeirão Preto dos últimos 26 anos

Segundo os dados divulgados pela Secretaria da Saúde, em 2020, o índice constatou 7,2 óbitos em menores de um ano de vida por mil nascidos vivos

De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica - SICAEV, o Departamento de Vigilância em Saúde e órgão da Secretaria Municipal da Saúde, do Plano Municipal da Saúde, Ribeirão Preto registrou a menor taxa de mortalidade infantil desde 1994 em 2020. No ano passado, o índice mostra 7,2 óbitos em menores de um ano de vida por mil nascidos vivos, contra 19,7 mortes registradas em 1994. 

De acordo com a Saúde, isso se dá em razão da criação de políticas públicas, do desenvolvimento socioeconômico, das condições de vida, entre outras ações. A pasta e a sociedade civil organizada investigam todos os óbitos infantis de residentes no município em reuniões quinzenais. 

A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (zero a seis dias de vida), neonatal tardio (sete a 27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais). O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida, sendo geralmente classificado em: alto (50 ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20).  

O desenvolvimento de políticas públicas, ações preventivas no atendimento pré e pós-natal, assistência ao parto e incentivos ao parto normal, ao aleitamento materno, à vacinação e às consultas médicas, são os fatores que contribuem para o CMI da cidade. Além disso, segundo o diagnóstico técnico, o Comitê e as equipes dos Programas de Saúde da Mulher e da Criança vêm desenvolvendo propostas e ações com os profissionais da Atenção Básica e da Atenção Hospitalar. 

“Ribeirão Preto se destaca mais uma vez nesse quesito, pois as altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, nos baixos níveis de saúde, de desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida, a causas preveníveis, relacionadas ao acesso e utilização dos serviços de saúde, além da qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido”, explica o secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini. 

*Com a colaboração de Susanna Nazar, dados e informações da Prefeitura de Ribeirão Preto e supervisão de Gabriela Maulim. 


Foto: Prefeitura de Ribeirão Preto

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