Ministro-chefe de Relações Institucionais visita Centro de Terapia Celular na USP de Ribeirão Preto

Ministro-chefe de Relações Institucionais visita Centro de Terapia Celular na USP de Ribeirão Preto

CTC é formado por pesquisadores da USP e do Hemocentro da cidade, que estão interessados na compreensão da biologia das células-tronco

Ribeirão Preto recebeu, neste final de semana, a visita do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, no Centro de Terapia Celular (CTC), na Fundação Hemocentro. O espaço é formado por pesquisadores da USP e do Hemocentro de Ribeirão Preto, que estão interessados na compreensão da biologia das células-tronco, bem como no desenvolvimento de novas técnicas para tratamento de doenças.
 

“Eu tive a oportunidade de acompanhar a formatação desde o início e agora a produção dos produtos de biotecnologia, uma das três principais fábricas de terapia celular de cura do linfoma e leucemia do planeta e está aqui na nossa cidade. Portanto, temos que valorizar e dar continuidade no investimento”, comentou o prefeito Duarte Nogueira.
 

“Ribeirão Preto está na vanguarda de alta tecnologia com essa estrutura que faz parte do projeto que o governo federal está desenvolvendo de polos tecnológicos de alto impacto.  Investir em ciência e tecnologia, conhecimento, produção industrial para produtos que resolvam os problemas, vidas sendo salvas, renda, tecnologia e desenvolvimento no país”, disse o ministro. Os pesquisadores foram responsáveis pela geração da primeira linhagem de células-tronco embrionárias no Brasil e produziram um dos primeiros clones bovinos e ovinos no país.
 

A equipe também alcançou avanços no tratamento da hemofilia, com a produção inédita dos fatores responsáveis pela coagulação do sangue FVII, FVIII e FIX utilizando células humanas.
 

Dentre os avanços conquistados nos últimos anos que ganharam as páginas da imprensa e revistas científicas, destacam-se: o desenvolvimento de uma plataforma de expansão de células T geneticamente modificadas para o tratamento de pacientes com leucemias e linfomas; a descoberta do início do processo de inativação do cromossomo X durante o desenvolvimento embrionário humano; os avanços no tratamento das escleroses sistêmica e múltipla; as novas perspectivas no combate a um dos tipos de tumores cerebrais cancerígenos mais agressivos, os astrocitomas; a inibição de células de melanoma em cultura; os estudos sobre os telômeros; e a formação de um banco de células com a genética da população brasileira.
 


Foto: Guilherme Sircili

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