OMS afirma que não houve casos de zika na Olimpíada

OMS afirma que não houve casos de zika na Olimpíada

Órgão parabenizou País por ações de saúde durante competição; dois casos suspeitos foram descartados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, por meio de nota, que não houve casos confirmados de infecções de zika vírus durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O Comitê de Emergência sobre zika e microcefalia da OMS parabenizou o Brasil pelas medidas de saúde tomadas durante o evento.

Segundo balanço do Ministério da Saúde, nos 17 dias de competição, período em que o Rio de Janeiro recebeu 1,2 milhão de turistas, o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde Nacional registrou 11.235 atendimentos dentro e fora das instalações olímpicas, estádios da competição e outros locais de grande concentração de turistas.

Do total, 10.157 foram atendimentos clínicos, 932 traumas, 30 atendimentos de doenças de notificação compulsória e 365 remoções para unidades de saúde.

No período, foi considerado mínimo o risco de contrair zika no País. Foram registrados dois casos suspeitos – um foi descartado e o outro foi considerado inconclusivo. Em maio deste ano, o receio de proliferação da doença internacionalmente levou pesquisadores a pedir o adiamento da Olimpíada no País. Porém, o governo assegurou que a transmissão do vírus no mês de agosto costuma ser mínima e a OMS reiterou que considerava o adiamento desnecessário.

Ainda segundo o balanço, durante os Jogos Olímpicos, foram registradas seis mortes no Rio de Janeiro, quatro eram brasileiros e três estrangeiros. Nas demais cidades-sede da competição não foram notificados óbitos. As causas das mortes são decorrentes de violência interpessoal ou naturais (infarto agudo do miocárdio, varizes esofagianas, afogamento e pneumonia em portador de HIV).


Rovena Rosa / Agência Brasil

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