Período chuvoso reforça alerta no combate ao Aedes aegypti

Período chuvoso reforça alerta no combate ao Aedes aegypti

A recomendação da Secretaria da Saúde é para que cada um tire dez minutos aos finais de semana para verificar a casa

O período chuvoso e início do verão traz de volta a velha preocupação com a dengue, a febre chikungunya e agora o zika vírus, todas transmitidas pelo mesmo mosquito Aedes aegypti. Sendo assim, vale a pena prestar atenção a algumas recomendações da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde (Veja tabela abaixo).

Em Ribeirão Preto a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde trabalha ininterruptamente durante todo o ano, realizando ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. As atividades desenvolvidas são: bloqueios de controle de criadouros, bloqueios de nebulização em casos suspeitos e ou confirmados das doenças já citadas, arrastões de retirada de criadouros (recipientes que acumulam água) nas regiões consideradas prioridades e controle de criadouros específicos. Os agentes também realizam visitas quinzenais em pontos estratégicos, em conjunto com a Vigilância Sanitária e visitas bimestrais em imóveis especiais.  

Dados – Ribeirão Preto está com 181 casos de dengue confirmados em novembro. Desde o início do ano, são 3.929 casos confirmados de dengue.

Zika Vírus – A cidade confirmou na última semana, dois casos de zika vírus. Um estudo retroativo, realizado pelo Instituto Adolpho Lutz, identificou que o município de Ribeirão Preto identificou os casos: um no mês de maio e outro no mês de junho. Os dois pacientes, no entanto, não precisaram ser internados e já estão recuperados. A Secretaria investiga ainda oito casos suspeitos de zika vírus no mês de novembro, mas nenhum foi confirmado até o momento. Com relação à microcefalia, doença que afeta recém-nascidos, foram confirmados cinco casos este ano, sendo um em agosto, um em  outubro, dois em novembro e um em dezembro.

Desse total, três deles foram notificados conforme normas do Ministério da Saúde. Outros dois foram notificados, de acordo com o protocolo, relacionados à infecção pelo zika vírus. Um deles já foi descartado e o outro é o caso de uma mulher que veio de uma cidade a 600 km de Recife (PE). No terceiro mês de gestação, ela fez um ultrassom que detectou que o bebê estava com microcefalia e, como tem parentes em Ribeirão Preto, decidiu vir fazer tratamento no município.

Febre chikungunya – O mosquito Aedes aegypti, além de transmitir dengue e o zika vírus, também transmite a febre chikungunya. Em Ribeirão Preto foram registrados dois casos suspeitos dessa febre, elevando para 19 os suspeitos no ano. Até o momento foram confirmados dois casos: um em julho e outro em setembro.


Foto: Divulgação/ CCS

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