Pesquisa da USP Ribeirão precisa de voluntários recuperados da Covid-19

Pesquisa da USP Ribeirão precisa de voluntários recuperados da Covid-19

Para participar, os voluntários não podem ter tido forma assintomática ou leve da doença e sim terem se recuperado de sintomas mais intensos

O estudo "Efeito do treinamento de moderada intensidade associado à hipóxia normobárica sobre a função pulmonar, parâmetros hematológicos, imunológicos, autonômicos e relacionados à aptidão física em pessoas convalescentes da Covid-19 (AEROBI – COVID)", da Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da USP, precisa de mais 20 voluntários, que podem se inscrever até 21 de outubro.

Os pesquisadores darão continuidade ao estudo, com avaliação inicial será agendada entre os dias 22 e 26 de outubro, já o início do programa de treinamento físico também será no dia 26 de outubro. 

Voluntários

Para participar, o candidato deve ter sido diagnosticado (com teste diagnóstico positivo) com a Covid-19 e ter disponibilidade para se deslocar à USP para realizar o programa de treinamento físico três vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras), durante oito semanas. Os participantes devem ter entre 30 e 69 anos e ter se recuperado da Covid-19 entre julho e outubro de 2020.  

As atividades práticas da pesquisa, que já estão em andamento com cerca de 60 voluntários, começaram na primeira semana de setembro. Os participantes já realizaram as avaliações iniciais e estão participando da intervenção de treinamento físico moderado de bicicleta. Algumas avaliações realizadas antes do início do estudo serão refeitas após oito semanas de treinamento físico, para que seja possível realizar o acompanhamento do estado de saúde dos voluntários, com análises sanguíneas, função pulmonar, capacidade cardiorrespiratória, entre outros aspectos.

De acordo com a entrevista do professor Átila Alexandre Trapé, que coordena o estudo, ao Jornal da USP, a associação do treinamento físico à simulação de altitude surgiu a partir do menor número e da redução na gravidade dos casos de Covid-19 em cidades mais altas, onde a concentração de oxigênio é menor. “O treinamento físico sozinho já seria uma estratégia importante e efetiva para estes participantes e os pesquisadores acreditam que a exposição à simulação de altitude pode promover efeitos complementares.”

A pesquisa AEROBI-COVID conta com apoio financeiro do USP Vida. O professor Átila Alexandre Trapé conta com a colaboração de seus colegas Marcelo Papoti, também da EEFERP, e Carlos Arterio Sorgi, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP. Integram a equipe de trabalho mais de 20 pesquisadores, incluindo docentes da USP em Ribeirão Preto, UTFPR, UNIFAFIBE e Universidades do Chile e Espanha, além de funcionários da EEFERP, alunos de graduação e pós-graduação da USP. 

Dúvidas e interesse pelo projeto poderão ser encaminhados pelo e-mail [email protected] e pelo telefone/whatsapp (16) 98830 5017. 

*Com informações do Jornal da USP 


Foto: Pixabay (Imagem ilustrativa)

Compartilhar: