Pesquisadores da USP desenvolvem biocurativo inteligente para acelerar cicatrização em pacientes diabéticos

Pesquisadores da USP desenvolvem biocurativo inteligente para acelerar cicatrização em pacientes diabéticos

Equipe da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP cria biocurativo 3D inteligente com células vivas capazes de melhorar a cicatrização de feridas em pacientes com diabetes tipo 1

Um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP desenvolveu um biocurativo 3D inteligente capaz de acelerar a cicatrização de feridas em pacientes com diabetes tipo 1. O curativo, criado em parceria com a startup In Situ Cell Therapy, utiliza hidrogel de alginato e células mesenquimais derivadas do cordão umbilical humano, que secretam moléculas bioativas responsáveis pela imunomodulação, angiogênese e melhora da qualidade do tecido cicatrizado.

 

O produto, considerado inteligente por conter células vivas, atua em diferentes fases do processo de cicatrização. Testes em camundongos diabéticos apresentaram resultados promissores, mostrando uma melhora significativa na cicatrização das feridas tratadas com o biocurativo em comparação aos curativos convencionais. Apesar disso, são necessários ensaios clínicos para possibilitar o uso do produto em pacientes, podendo ser solicitada a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) caso os resultados sejam positivos. O trabalho recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).


Foto: In Situ Cell Therapy/Divulgação

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