Ribeirão Preto registra queda de 99% nos casos de dengue
Em abril deste ano, foram registrados apenas quatro casos, contra 3.554 no mesmo mês do ano passado
O primeiro quadrimestre de 2017 apontou uma queda de 99,86% nos casos de dengue em Ribeirão Preto. Em 2016, nos primeiros quatro meses do ano foram 34.360 casos, ante 46 no mesmo período deste ano. É o que revela o boletim epidemiológico divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde.
“Apesar de este ano apresentar um número baixo de pessoas infectadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é importante não facilitar. A população deve ficar alerta e continuar exercendo a principal forma de evitar a doença, com prevenção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, onde o mosquito se desenvolve”, esclarece a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, Luzia Márcia Romanholi Passos.
Já para chikungunya houve um caso confirmado, ante dois em abril de 2016. Foram registrados e investigados também cinco casos suspeitos de zika vírus, mas nenhum confirmado. Em 2016, no mesmo período, foram confirmados 47 casos da doença.
Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas, possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram relatados em abril de 2017. No mesmo período do ano passado, foram confirmados dois casos. De acordo com o levantamento, não foram registrados também casos de febre amarela.
Por conta do tempo seco e da ausência de chuvas, a proliferação do mosquito tende a diminuir nesta época do ano. Contudo, o cuidado para evitar novos criadouros segue sempre alerta. O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Sandro Scarpelini, explica que a limpeza, o trabalho dos agentes de saúde e a conscientização da população ajudaram nessa redução drástica dos casos de dengue.
“Para alcançar esse resultado, foi reforçado o trabalho de limpeza e controle do mosquito Aedes Aegypti na cidade, bloqueando o avanço das doenças que ele transmite”, conclui o secretário.
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
