Remédio minimiza tempo de tratamento de câncer linfático

Remédio minimiza tempo de tratamento de câncer linfático

Novo medicamento, conhecido como Mabthera, diminui o período administração de cerca de 2,5 horas para cerca de cinco minutos

Em muitos casos, o tratamento contra o câncer é feito por meio de radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. No caso do linfoma não-Hodgkin, a medicação pode ser outra.  Para diminuir a sessão terapêutica, pesquisadores da Roche, líder mundial em inovação em saúde, criaram um novo método de administração do medicamento rituximabe, comercialmente conhecido, como Mabthera.

O novo remédio permite minimizar o tempo de tratamento, para cinco minutos do período de administração.

Recém-aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o MabThera (rituximabe subcutâneo) é o primeiro anticorpo monoclonal de alta complexidade para tratamento de linfomas disponível na versão subcutânea no Brasil.

De acordo com os estudos SparkThera e Sabrina, realizados em diversos países, inclusive no Brasil, os pacientes que utilizaram a versão subcutânea se sentiram menos desgastados e mais confortáveis com a aplicação, sentindo menos dores e passando menos tempo nas clínicas e nos hospitais.

Para o diretor médico da Roche Farma Brasil, Lenio Alvarenga, diminuir o desgaste físico e psicológico do paciente pode trazer importantes ganhos ao tratamento como um todo.  “A chegada de MabThera representa a busca constante da Roche pela inovação, seja trazendo tratamentos para necessidades médicas não atendidas ou aprimorando formas de tratamento que ajudem a melhorar a vida de pacientes em todo o mundo”, afirma.

Ele acrescenta ainda que o bem estar do paciente é um componente fundamental para o melhor resultado clínico.

Objetivo

O rituximabe, foi consolidado no mercado nacional desde 1997. Ele é um anticorpor monoclonal que ataca as células CD20 positivas, que são as proteínas de membrana das células do linfoma. Contudo, com a quimioterapia, o tratamento com este medicamento aumenta a sobrevida livre da doença como linfomas não-hodgkin.

Linfoma Não-Hodgkin

De acordo com Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), os Linfomas Não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos diferentes. O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos, entre homens e mulheres, principalmente, na região Sul e Sudeste do país.

Entre os sintomas são: aumento dos linfonodos no pescoço, axila e virilha, febre, coceira na pele, perda de peso inexplicada, sudorese nortuna excessiva, inchaço no abdome, entre outros.


Foto: Arquivo Revide

Compartilhar: