Ribeirão Preto é incluída na primeira etapa da vacinação contra Monkeypox
Imunizante ficará disponível em equipamentos de saúde especializados em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids

Ribeirão Preto é incluída na primeira etapa da vacinação contra Monkeypox

Município está entre os que tiveram maiores índices de casos registrados

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) começa, nesta quarta-feira, 22, a imunização contra Monkeypox. Neste primeiro momento, a vacinação será realizada de forma gradual, iniciando nas regiões da Grande São Paulo, Região Metropolitana de Campinas e Ribeirão Preto, onde foram registrados os maiores índices de casos de Monkeypox. Vinte e outo Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) do Estado e vigilâncias municipais participaram de um webinar nesta segunda-feira, 20.

 

O imunizante ficará disponível em equipamentos de saúde especializados em Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids e, inicialmente, a imunização estará disponível para dois grupos, sendo pré-exposição e pós-exposição:

 

Pré-exposição:


Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;

 

Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), com idade entre 18 e 49 anos;

 

A vacinação será realizada nos serviços especializados em IST/Aids.

 

Pós-exposição:

 

Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

A vacinação para pós-exposição, neste primeiro momento, estará disponível apenas para moradores do município de São Paulo, de acordo com a situação epidemiológica.

 

“A MPOX possui algumas peculiaridades para aplicação como, por exemplo, a temperatura para armazenamento, em -20ºC, e tempo para uso após o descongelamento do imunizante. Então é essencial que as unidades de saúde estejam alinhadas para correta imunização da população”, completou Tatiana Lang D’Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado de São Paulo.

 

Até o momento, o Estado de São Paulo recebeu mais de 3,8 mil doses de imunizantes contra Monkeypox, sendo 3,67 mil para pré-exposição e 180 para pós-exposição, seguindo os critérios da nota técnica do Ministério da Saúde.


Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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