Ribeirão Preto registra 64 casos de dengue do início deste ano até o final de março
Nenhuma morte pela doença entre moradores de Ribeirão Preto foi confirmada neste ano. Em 2020, foram dez óbitos 

Ribeirão Preto registra 64 casos de dengue do início deste ano até o final de março

No mesmo período em 2020, foram registrados 14.672 casos

Segundo o boletim epidemiológico da dengue, Ribeirão Preto teve 64 casos confirmados no período de janeiro até março deste ano. Ao total, são 18 casos em janeiro, 20 e fevereiro e 26 em março.

Nesse mesmo período no ano passado, o número registrado chegou a 14.672 pessoas infectadas pelo mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Em abril de 2020, o número de casos foi de 1.865. Desde então, os casos de dengue em Ribeirão, estão em queda.

O Secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, faz o alerta para o risco dentro das casas. “Oitenta por cento dos casos estão nas casas das pessoas e, por isso, a conscientização da população é fundamental. Cada morador deve cuidar do seu quintal, eliminando focos de água parada para que o mosquito não se desenvolva. Portanto, além das nossas atividades, precisamos muito da participação da população, limpando sua própria residência”.

Todas as medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor dessas doenças devem ser mantidas. “A conscientização e ajuda da população são fundamentais para o controle da doença. Portanto, solicitamos aos moradores da cidade que eliminem os criadouros do mosquito, limpando seus quintais semanalmente e eliminando água parada, ambiente ideal para o aedes crescer. Somente assim conseguiremos vencer essa batalha na cidade”, alerta a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Luzia Márcia Romanholi Passos. 

Nenhuma morte pela doença entre moradores de Ribeirão Preto foi confirmada neste ano. Em 2020, foram dez casos. 

Mutirões

Desde o início do ano, a Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, já recolheu 46,5 toneladas de lixo e materiais que servem de criadouro para o aedes aegypti. Os números são relativos à nove mutirões e arrastões de combate à dengue realizados aos finais de semana em diversas regiões da cidade.

Chikungunya, zika vírus e microcefalia

No caso da chikungunya e zika vírus, não houve nenhuma confirmação em 2021. Sendo assim, a microcefalia ou outras alterações neurológicas possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, também não foi registrado nenhum caso suspeito.

Medidas para evitar a proliferação do aedes aegypt:

Evite água parada

Tampe os tonéis e caixas d’água;

 Mantenha as calhas sempre limpas;

 Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;

 Mantenha lixeiras bem tampadas;

 Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;

 Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;

Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;

 Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

O Boletim Epidemiológico está disponível no site da Prefeitura.


Foto: Pixabay (foto ilustrativa)

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