USP divulga protocolo para controle de carrapatos e prevenção da febre maculosa
Capivaras habitam a margem de lagos como o da USP em Ribeirão Preto

USP divulga protocolo para controle de carrapatos e prevenção da febre maculosa

Monitoramento das capivaras dos campi, campanhas e treinamentos estão entre as ações

Quem frequenta os campi da USP, conhecidos por suas extensas áreas verdes e uma rica variedade de fauna e flora, e já viu alguma capivara circulando em áreas da Universidade, deve ter se perguntado recentemente se algo tem sido feito pela gestão universitária para combater o carrapato que transmite a febre maculosa. 

 

O assunto ganhou destaque com a ocorrência de um surto da doença na região Sudeste de São Paulo, no início do mês de junho, que resultou em quatro mortes. As capivaras ficaram no centro deste debate porque são as hospedeiras mais comuns do carrapato-estrela, que é transmissor da febre maculosa causada pela bactéria rickettsia rickettsii.

 

Em Ribeirão Preto a prefeitura do campus da USP vem, há 10 anos, colocando várias ações em prática como a construção de uma barreira física ao longo de corpos de água, como lagos, por exemplo, o que impede a circulação das capivaras, além da poda regular e sistemática da vegetação, e o mapeamento e monitoramento constante de infestação de carrapatos em todas as áreas representativas do campus. 

 

Somada a essas ações, foram feitas campanhas para conscientizar a comunidade local sobre a necessidade de evitar as áreas de vegetação do campus em função da infestação de carrapatos e esclarecimentos sobre esses parasitas que são potenciais transmissores da febre maculosa. Também foram instaladas placas em todos os locais com possibilidade de infestação de carrapatos e promovidas várias palestras que esclarecem sobre a doença. Recentemente, uma Comissão de Vetores realizou treinamento para os empregados da empresa terceirizada responsável pela limpeza predial no campus.

 

Atualmente, o trabalho de consultoria, monitoramento e execução das atividades de controle do carrapato no Campus é feito por uma empresa terceirizada. Em seu último relatório, maio de 2023, de levantamento populacional do carrapato-estrela a partir de armadilhas colocadas em locais diversos no campus revelou que, por enquanto, os locais de movimentação de usuários estão livres da presença do parasita, tanto das ninfas como dos adultos.

 

Com informações: Jornal da USP


Marcos Santos/USP Imagens

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