USP procura voluntários para pesquisa em Ribeirão Preto
Para participar, o voluntário precisa atender a critérios específicos; confira como fazer parte do estudo na reportagem

USP procura voluntários para pesquisa em Ribeirão Preto

Desta vez, é necessária a participação de pessoas com dor no ombro

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) procura pessoas com dor nos ombros para avaliações de reconhecimento e sensibilidade à dor. Procura também voluntários sem a dor para testes comparativos.

O estudo precisa tanto de pessoas com dor nos ombros quanto aqueles sem nenhum tipo de dor. E, para se voluntariar, é necessário ter 30 anos ou mais e apresentar sintomas de dores nos ombros há pelo menos três meses.

Não poderão se inscrever aqueles que têm diagnóstico de fibromialgia, síndrome de dor complexa regional, enxaqueca ou cefaleia tensional, síndrome de fadiga crônica, disfunção temporomandibular, síndrome do intestino irritável, lesão em chicote cervical, síndrome das pernas inquietas, transtornos de ansiedade (como a síndrome do pânico), sensibilidade química múltipla e depressão. Também não devem participar quem não pode fazer tratamento fisioterapêutico ou que desenvolveram as dores por fraturas ou luxações.

Amanda Matias Barbosa, fisioterapeuta pesquisadora responsável pelo estudo, diz que os mecanismos centrais da dor (sistema nervoso central) podem oferecer respostas para tratamento e prognóstico das condições dolorosas no ombro. Acredita-se que indivíduos com dores crônicas apresentam “alterações no tempo de resposta e na porcentagem de acerto no teste de julgamento de sensibilidade quando comparados a indivíduos sem dor no ombro”.

Além de Amanda, o trabalha é realizado com orientação da professora Anamaria Siriani de Oliveira, da FMRP, e do professor Felipe José Jandre dos Reis, do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).

Os interessados em participar devem enviar um e-mail para [email protected]. Os voluntários escolhidos receberão uma cartilha com exercícios domiciliares.


Foto: Divulgação

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