Vacinas: Clínicas particulares oferecem desconto para grupos
Desconto varia de 30 a 20%; Colégio fecha pacote com a rede privada
Com medo da gripe H1N1, os ribeirãopretanos passaram a buscar alternativas para a vacinação contra o vírus Influenza A. Uma das formas encontradas foi fechar pacotes em clínicas particulares, onde são oferecidos descontos que variam de 30 a 20% para um grupo de pacientes.
A Campanha de Vacinação começa no próximo dia 30 e vai até o dia 20 de maio, mas o mercado privado já está oferecendo as vacinas Quadrivalentes e Trivalentes, que protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e a Influenza B.
Com receio do vírus, a empresária Andréa Macarini de Freitas Rosse não viu alternativa a não ser pedir descontos nas clínicas particulares para os colaboradores, estudantes e profissionais da escola em que seus filhos estudam.
Na primeira clínica que ela conseguiu desconto, o valor das vacinas oferecidas ao público é de R$ 120, sendo que a empresa cobrou R$70 para as doses que seriam distribuídas no Colégio Bassano Vacarini. “Foi montado um ponto de vacina dentro da escola, onde uma enfermeira responsável da clínica fez as aplicações das doses nas crianças, nos pais, nos funcionários e nos colaboradores”, afirma.
Para a diretora pedagoga do Colégio Bassano Vacarini, Roseleni Reis Riul, esta ação fez parte de uma das propostas da escola, que também está voltada para os valores humanos. “Conseguimos atingir o maior número de crianças com a vacinação, o que foi muito positivo para todos”, relata.
Foram distribuídas ao todo 310 doses, ou seja, 310 pessoas e crianças foram imunizados contra a gripe H1N1. Já em outra clínica particular de Ribeirão, o preço para as demais pessoas é de R$ 130. Aos colaboradores, com grupo maior de pessoas, o valor cobrado é de R$ 110.
Atitude
Além do Colégio Bassano Vacarini, a empresária já começou a ligar em outras escolas para ver há interesses em formar um grupo de vacinação.
“Estou entrando em contato com outras escolas, assim só será cobrado o valor das vacinas, de acordo com o desconto de cada clínica”, comenta.
Ela diz que durante a vacinação, a escola só tem o dever de ceder uma sala de aula, com ar-condicionado, pois é uma exigência do laboratório, pois as vacinas devem ficar em um local fresco.
“O que me vez tomar esta atitude foi o medo. A doença é muito séria e preferi prevenir tanto os meus filhos, quanto os filhos de outras pessoas”, relata.
Foto: Arquivo Pessoal
