Vila Tibério terá mutirão de prevenção à dengue
Atividade será realizada em parceria com Escola de Enfermagem da USP
Neste sábado, dia 23, agentes de controle de vetores da Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, alunos e professores da Escola de Enfermagem da USP irão realizar atividades de prevenção à dengue na Vila Tibério. A mobilização será realizada das 8h às 13h, com enfoque no combate a criadouros específicos do mosquito transmissor da doença, como troca de pratos de plantas e tratamento de ralos. Os trabalhos serão realizados por 90 alunos, três agentes de controle de vetores e sete servidores do IEC (Informação, Educação e Comunicação).
Segundo dados da Secretaria da Saúde, os principais criadouros do mosquito Aedes aegpyti existentes no bairro são: prato para vaso de planta, pingadeiras para vasos de plantas e ralos. O trabalho consiste em orientar os moradores sobre a importância de substituir os pratos de vasos de plantas por pratos justapostos (estes que são justos com a base do vaso), para evitar água parada e focos do mosquito dentro das residências.
Quanto aos pratos que servem como pingadeira de vaso de plantas, que também estão dentro de casa, eles precisam ser lavados uma vez por semana, com bucha e sabão, para descolar possíveis ovos do mosquito.
Os moradores serão orientados também sobre a importância de utilizar tratamento nos ralos que estão na área interna e externa dos imóveis. Para isto, basta colocar uma colher de sopa (cheia) de sal semanalmente nos ralos. O sal tem como função desidratar as larvas do mosquito que estão se proliferando na água.
Outros produtos alternativos utilizados diariamente pelos moradores também podem ser utilizados no controle do mosquito transmissor da dengue (cloro, água sanitária, detergente e desinfetante). Utilizar uma borracha sobre os ralos para impedir o acesso do mosquito do mosquito à água também impede a entrada de animais peçonhentos como escorpiões dentro das residências.
É importante lembrar que os mosquitos têm hábito urbano e domiciliar, nascem e se criam dentro das casas, facilitando a transmissão da doença e colocando em risco todos os moradores da casa.
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Fotos: Arquivo
