Secretário descarta suspensão de aulas em razão de H1N1

Secretário descarta suspensão de aulas em razão de H1N1

Stênio Miranda afirmou que crianças constatadas com a gripe não devem ir à escola, e reforçou prevenção

O secretário municipal da Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, se reuniu com professores da Centro de Educação Infantil João da Cruz Moreira, onde trabalhava uma professora que morreu com suspeita de ter contraído a gripe H1N1. O secretário descartou o cancelamento das aulas e reforçou ações preventivas para evitar a doença.

Stênio foi à escola depois que os professores da rede municipal de ensino protestaram em frente à prefeitura, na última quarta-feira, 13, pedindo que a categoria seja incluída na lista de profissionais com mais riscos de contraírem a gripe H1N1, conhecida como gripe suína, para poderem tomar a vacina antes destinada a grupos de risco. Ele afirmou que não há risco para os alunos e funcionários das escolas.

“Não há indicação do fechamento da escola e nem de vacinação coletiva. O vírus está circulando, e as medidas de prevenção são as mesmas recomendadas para a gripe comum, como cuidados coma higiene, e a utilização do álcool em gel. Além disso, foram postas à disposição das pessoas as vacinas de 2015”, declarou Stênio, que também afirmou que não ficou sabendo da mobilização dos professores, por ter passado os últimos dias em São Paulo.

De acordo com secretário, a escola deveria ter sido atendida pela vigilância epidemiológica assim que foi constatado que a professora Olímpia Borges poderia ter falecido em decorrência da gripe, o que o deixou indignado em razão da demora. Ele também apontou que a não colocação dos professores no grupo de risco se deve a uma recomendação do Ministério da Saúde.

A professora Cidinha Nascimento, que leciona na João da Cruz Moreira, se mostrou aliviada com a preocupação e disposição do secretário em esclarecer algumas dúvidas que os professores tinham.

“Gostaria de dizer que nós da creche João da Cruz Moreira estamos felizes com o retorno da comunidade em nosso favor, pois os pais compreenderam que não estamos reclamando a toa, e sim comprometidas com o bem estar de seus filhos. Infelizmente só tivemos os esclarecimentos necessários agora”, contou a professora.
 

Foto: JF Pimenta

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