Colégio adota calendário de olimpíadas estudantis e melhora desempenho dos alunos

Colégio adota calendário de olimpíadas estudantis e melhora desempenho dos alunos

Com foco em desafios e aprendizado, colégio adota calendário de olimpíadas estudantis e impulsiona desempenho dos alunos

Transformar o ambiente escolar em um espaço de desafios instigantes foi a aposta do Colégio Almeida Garrett (Colag) que criou um calendário específico para olimpíadas do conhecimento.

 

A iniciativa surgiu da escuta ativa da comunidade escolar e do desejo de tornar o aprendizado mais significativo. “Atualmente, participamos de mais de 30 olimpíadas por ano, com muito planejamento e foco no desenvolvimento dos alunos. Além das conquistas, os resultados ainda podem garantir vagas em universidades como USP, UNESP e Unicamp”, destaca o professor Fábio Itasiki, coordenador de olimpíadas e vestibulares no COLAG.

 

Segundo o professor Fábio Itasiki, o Colag participa de mais de 30 olimpíadas por ano, com foco no desenvolvimento dos alunos e potencial para acesso a universidade públicas

 

Os resultados vão além das medalhas: há aumento no interesse pelas disciplinas, melhora no desempenho escolar e até influência na escolha profissional. Para muitos estudantes, participar dessas provas virou um marco de autoconfiança e descoberta. “Ganhar as medalhas não é tudo e os alunos que já disputaram Olimpíadas comigo já sabem que os estudos, as aulas, a preparação são feitas arduamente, mas a ordem final é: ‘divirtam-se’”, conclui Itasiki

 

Thiago Otaviano Ary, 14 anos

Olimpíadas: Canguru, OBA, OBMEP e ONC

"A mais marcante foi a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Conquistei prata nos últimos dois anos e cheguei à seletiva internacional. As olimpíadas melhoraram muito meu aprendizado e me ajudaram a criar um método próprio para provas de múltipla escolha. Num simulado recente, acertei 80 de 90 questões, errando apenas uma de matemática."

 

Lucas Alves Amoroso Silva, 16 anos

Olimpíadas: Canguru de Matemática, OCE e OBG

"Competir nessas olimpíadas foi uma experiência marcante. As provas têm um nível diferente das tradicionais e aprendi muitos conteúdos e curiosidades novos. O momento da premiação é muito especial, dá orgulho saber que todo o esforço valeu a pena. É gratificante abaixar a cabeça para receber a medalha."

 

Matheus Henrique da Silva Godoi, 16 anos

Olimpíadas: OBF, OBBIOTEC, OP, ORQ, OBG, OBMEP, ONEE, ONC

"As olimpíadas me ajudaram a criar interesse e vínculo com várias matérias. A de Física (OBF), por exemplo, influenciou na escolha da carreira que quero seguir. Elas me motivam a estudar mais e foram fundamentais na construção do meu conhecimento, inclusive na preparação para os vestibulares."

 

Maria Eduarda Pinotti Perez, 16 anos

Olimpíadas: ONEE, Canguru de Matemática, OBG e OBA

"Ganhei bronze regional e menção honrosa nacional na OBMEP. Foi desafiador, já que não gostava de matemática, mas tudo mudou após passar para a segunda fase. As olimpíadas me fizeram perder o medo da matéria e hoje ela é uma das minhas favoritas. Elas me incentivam a explorar novas áreas e acreditar em mim."

 

Vinícius de Souza, 18 anos. Ex-aluno COLAG, hoje estudante de Química, na USP-Ribeirão.

“Participei de várias olimpíadas durante a escola, mas a que mais me marcou foi a de Português, em 2024. Estava desmotivado e quase desisti, achando que não era bom o suficiente. Fui fazer a prova só para acompanhar uma amiga — que nem apareceu — e acabei gabaritando a primeira fase e medalhando na segunda. Isso me fez recuperar a confiança e melhorou meu desempenho em português, o que refletiu na Fuvest: fiz 76% da nota máxima na segunda fase. Também destaco a Olimpíada Regional de Química, em 2023. Mesmo sem medalha, participei de uma gincana de arrecadação de alimentos e, com meus colegas, conseguimos doar uma tonelada. Foi uma lição de trabalho em equipe e solidariedade.”


Foto: Lucas Nunes - Revide

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