Polícia investiga caso de importunação sexual no meio da rua, em Ribeirão Preto
Adolescente conseguiu despistar homem que teria cometido importunação sexual no meio da rua, em Ribeirão Preto

Polícia investiga caso de importunação sexual no meio da rua, em Ribeirão Preto

Segundo a denúncia, uma menina de 15 anos caminhava pelos Campos Elíseos quando foi perseguida pelo suspeito

A polícia de Ribeirão Preto vai investigar um caso de importunação sexual em plena luz do dia, contra uma menina de 15 anos, no Bairro Campos Elíseos, na Zona Norte da cidade.

Segundo informações do boletim de ocorrência registrado e divulgado pela Polícia Civil, a garota iria para um curso e caminhava pela Rua Dom Alberto Gonçalves, durante a tarde, quando foi abordada por um motoqueiro, que mostrava e tocava no órgão sexual. A menina ignorou as investidas, e o motoqueiro a seguiu pela via, estacionando a moto e se escondendo atrás de uma árvore para esperar que ela passasse.

A menina tentou fugir para a rua de cima, mas continuou sendo seguida pelo suspeito, que agia de maneira sexualmente ofensiva, além de tentar puxar conversa e se aproximar.

A menina conseguiu despistar o homem, que seguiu em rumo desconhecido. Além do boletim de ocorrência, ela também realizou uma denúncia junto ao programa de proteção de crianças e adolescentes com foco em violência sexual (o Disque 100).

A mãe da menina afirmou aos policiais que existem câmeras de segurança na rua onde a menina foi seguida que podem auxiliar nas investigações.

A lei caracteriza como crime de importunação sexual a realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem seu consentimento, como toques inapropriados ou beijos "roubados", por exemplo. Quem pratica casos enquadrados como importunação sexual poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão.

Violência sexual em queda

De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os números da violência sexual contra menores vêm caindo gradativamente em Ribeirão Preto. Em 2018, a cidade registrou 66 casos de estupro de vulnerável durante todo o ano, contra 47 casos do mesmo crime em 2019.


Foto: Pixabay

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