Polícia investiga denúncia de estupro em que vítima teria engravidado, em Ribeirão Preto
O caso é investigado

Polícia investiga denúncia de estupro em que vítima teria engravidado, em Ribeirão Preto

O suspeito, se passando por motorista de aplicativo, teria pego a mulher e a levado até uma praça na Zona Norte da cidade; ameaçando-a com uma faca, o homem cometeu o abuso

A Polícia de Ribeirão Preto investiga uma denúncia de estupro feita nessa terça-feira, 22, na Central de Polícia Judiciária. A vítima, uma mulher, de 35 anos, diz ter sido abusada por um homem, no dia 27 de setembro, e que, após fazer exame de farmácia, constatou estar grávida.

De acordo com a vítima, o caso teria ocorrido no Campos Elíseos, na Zona Norte da cidade. Na ocasião, a mulher, que trabalha como autônoma, teria realizado um serviço em um posto no bairro. Após o expediente, ela diz ter chamado um motorista por aplicativo para levá-la até sua casa.

Enquanto esperava, um homem parou com o carro e perguntou se ela havia feito um pedido de veículo pelo aplicativo de transporte. Sem conferir a placa do automóvel ou as características do motorista, a mulher confirmou e entrou no carro do suspeito.

Ainda segundo a vítima, após embarcar no veículo o homem teria seguido até uma praça e, armado com uma faca, a ameaçado de morte, dizendo que, caso ela não fizesse o que fosse pedido, ele a mataria. A mulher diz que foi forçada a manter relações sexuais com o autor, dentro do automóvel, e sem uso de preservativo. 

Após o suposto abuso, o acusado teria libertado a mulher na praça e fugido. A vítima, então, diz ter voltado ao posto de combustível, onde havia trabalhado naquele dia, e pedido carona para retornar até sua casa.

Dias após o ocorrido, a vítima relata que, ao realizar exame de farmácia, constatou estar grávida. Por conta disso, a mulher procurou ajuda na UBDS Central, mas foi encaminhada até o Hospital das Clínicas Unidade de Emergência (HC-UE), que, ao tomar conhecido dos fatos, acionou a Polícia.

Indagada pelos policias, a mulher diz que, antes do suposto estupro, não mantinha relações sexuais há cinco anos. Ao ser questionada sobre o endereço da praça onde os atos teriam ocorrido, o nome do posto onde prestou serviços ou algum ponto de referência do local do abuso, ela não soube responder. A mulher comentou, ainda, que ficou traumatizada, com medo e com vergonha e, por conta disso, teria sofrido um lapso temporal.

A Polícia foi informada sobre as características físicas do suspeito e investiga o caso.

*Notícia atualizada às 11h52 para alteração na data dos fatos


Foto: João Camargo

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