A arte salva o que salva

A arte salva o que salva

“É preciso, sim, desenhar, é preciso fazer canções. A poesia, a música, uma pintura, isso não salva o mundo, mas salva o minuto. E é suficiente. A gente está aqui para dançar um pouco sobre os escombros. O cirurgião vai tentar salvar todas as vidas que puder. A gente vai tentando salvar os segundos — da minha vida, da vida de todos meus amigos e de alguém que lê uma estrofe. E já é bom.”.

 

Não foi agora que o disse a portuguesa Matilde Campilho, e sim na FLIP de 2015. Mas diz muito dos nossos tempos, não?Esse é o caráter atemporal dos escritos poéticos: permite sua atualização nas mais diversas situações, sejam quais forem os momentos! Eis a função da arte!! A arte salvando o que salva!

 

Compartilhar: