Correr na praia... como é bom!

Correr na praia... como é bom!

Conhece aquela sensação de “quero-mais”, do tipo “que pena, já acabou?”. Foi esse o sentimento que ficou em quem participou neste último sábado (20) da 2ª edição da Maratona de Revezamento Bertioga x Maresias. Prova de corrida já é muito bom, na praia então nem se fala...  

Trecho de praia no início da prova

O evento, que deve ter reunido mais de 4 mil pessoas de vários cantos do Estado, aconteceu no litoral norte  e atraiu atletas de ponta (corredores de elite) , corredores bons e amadores. E é esse o barato da corrida – tem espaço para todo mundo, cada um no seu ritmo, no seu espaço, no seu objetivo.

O astral e a energia da prova eram diferentes. Nos sete PC (Pontos de Controle)  - o mesmo local onde era feita a troca de corredor e onde também haviam os chips de cronometragem de tempo - havia gente de tudo quanto é jeito e estilo: atleta que ia correr, atleta que já tinha corrido, família, namorado (a), filhos, amigos, o pessoal do apoio e turistas. Muito legal e bem organizado. O ponto chato só foi o trânsito. Quem estava de carro teve que enfrentar para chegar em cada PC, mas nada que despertou um estresse tremendo e que tenha tirado o colorido da corrida. Impossível!

Dividida em categorias, tinha gente que corria solo (75 km), trio (que deve dar uns cerca de 23 km cada um) e oito pessoas (aqui cada um corria um tanto: 5, 6, 10 ou 14 – com muita subida, média subida e plano total). Perfeito para todos os níveis, gostos e loucuras!

Participei da prova pela primeira vez em equipe de oito corredores e tive que fazer um percurso de 10,4 km com um trecho de serra  na estrada, uma subida tremendamente chata e muita praia, com chegada na charmosa rua principal de Juquehy. Ah, e uma chuva que caiu exatamente na pior subida. A sensação é que a chuva escolheu para aparecer justo naquela hora que mais precisava – para lavar a alma! Depois de esperar por cerca de cinco horas, a sensação pós-corrida foi: “ah, acabou?”. Mas valeu muito, pois ver o pessoal da equipe fazendo farra na chegada foi indescritível. Emocionante!

Sim, acabou. Mas acabou com o coração preenchido, a alma lavada, os pés doloridos, mas com um prazer enorme em ver tanta gente superando o próprio limite do corpo – principalmente a galera que correu os 75 km: homens e mulheres, jovens e gente bem mais velha. Tinha de tudo! Tinha gente que estava no perímetro – literalmente – do corpo com a mente. A cabeça gritava “não abandona não”, mas as pernas já não obedeciam - tamanha eram as câimbras. Mas a razão nessa hora venceu e o cara, se não me engano era do Maranhão e estava lá na chegada com a medalha pendurada no pescoço e com um sorrisão de dar inveja!

E assim voltamos todos de um final de semana energizante. De uma corrida em equipe sem cobrança, com a oportunidade de desfrutar um visual lindo, com a sensação do dever cumprido na companhia de gente legal. Essa vai deixar saudade! O bom é que ano que vem tem mais. O desafio agora vai ser encarar o circuito em trio!  ;-)

NOTA: E tão emocionante também foi o Cross Triathon que aconteceu nesse final de semana em Rifaina (SP). Parabéns para o pessoal da Lebreiros que mais uma vez subiu ao pódio e fez bonito:  Harley Mendes (1º lugar no geral e na categoria Sport), Lisandra Mesquita (1º lugar na geral Feminina  e na categoria Olímpico), Geni Duró (4º lugar na geral Feminina e 1ª na categoria Olímpico).

Graziela Adorno


Paola Miorim 


Rubia Paixão Benedicto 



Camila Issa Plaster

Daniela Focosi


Andrea Berzotti

Andrea Berzotti 
Eu e a subidinha na serra

 Daniel Petit Van Oosten



Nossa equipe no final da prova

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