Pedalar também é bom!

Pedalar também é bom!

Sou amante, aficionada, defensora e propagadora da corrida. Porém, a bicicleta (mountain bike- MTB) tem me cativado cada vez mais. 

Explico: sou adepta à praticidade: na corrida, basta calçar os tênis, colocar o gel de carboidrato no bolso do short (isso para os treinos mais longos, ou seja, aqueles que ultrapassam os 14 km) e não esquecer jamais do iPod. Pronto, aqui é só correr.

Já a bike exige um pouco mais de preparação: capacete, luvas, os líquidos para hidratação, sapatilha, luvas, óculos, comida (caso o pedal irá durar mais do que 3 horas) e, claro, tempo para tudo isso. Porém, essa dedicação é recompensadora, mesmo quando o desempenho não está lá essas coisas e as pernas estão em um dia que insistem em não te ajudar! Isso sem falar no psicológico.

Foi o que aconteceu no final de semana passado: pedalar às 15h em Ribeirão Preto, um trajeto de 50 km, com um sol quente, do nosso típico inverno ribeirãopretano (uma das cidades mais quentes do interior paulista). Esta foi uma das únicas vezes que pedalamos com um cenário verde, sem cana alta (em função da época do corte), às vezes bucólico, mas estimulante...

Porém, o ritmo era tão forte que se parássemos para admirar a beleza do lugar, ficávamos para trás! E isso porque ajuda de todos os lados vinha: gritos como forma de estímulo e claro, aquele tão bom e velho amigo, os empurrãozinhos! Como ele foi bem-vindo! Tudo isso para ninguém se distanciar do grupo e concluir o treino que no final chegou aos quase 60 km e chegada à cidade no escuro. Realmente valoroso!

O final? Dores nas pernas e os joelhos ralados em decorrência de três tombos – graças a sapatilhas que ainda insistem em me derrubar! Dor passa. Hematomas um dia também. O que vale é a alma preenchida, um sábado à tarde enfurnada no meio da natureza e o coração bombando mais forte. Além do treino concluído! Ah, encontrar um grupo de ciclistas no meio do percurso também é uma delícia... Aí está: pedalar também é bom!

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