Inspiração - Adriana Silva

Inspiração - Adriana Silva

A jornalista e escritora Adriana Silva é uma workaholic no mundo do pensamento. Está envolvida em muitas atividades. É vice-presidente no Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais (IPCCIC) e vice-presidente da Fundação do Livro e da Leitura de Ribeirão Preto, além de também estar no comando do Instituto 2030. Para quem pensa que isso é pouco, ainda é a mãe da Mariah e esposa do Dácio Campos. Uma mulher à frente do tempo. Tive o prazer de conviver com ela quando partilhávamos projetos em comum, como a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. Como presidente da Feira por sete anos, conversei com Adriana incontáveis vezes, enquanto ela atuava na Secretaria Municipal da Cultura, sendo, por quatro anos, a responsável pela pasta — e uma das profissionais mais festejadas pelos ativistas do setor. Fez um trabalho minucioso sobre o patrimônio histórico e deixou um legado que ainda hoje é seguido pelos secretários que a sucederam. Todos conhecem a capacidade de trabalho que Adriana tem: é disciplinada e tem uma bagagem cultural grande, construída pelo estudo e horas de dedicação aos livros. Vamos às indicações de uma voraz leitora. 

O Mundo da EscritaMartin Puchner

Comprei O Mundo da Escrita induzida pela capa. Leitura mais recente. Pensei que seria uma daquelas obras de pesquisa, mas comecei e não consegui parar até terminar. Um passeio pelo mundo com paradas programadas para conhecer melhor grandes marcos da literatura.

 

 

 

O Velho e o Mar, Ernest Hemingway

Li O Velho e o Mar porque achava que tinha de conhecer a obra de Hemingway e fui fisgada como um peixe. Alguns trechos da narrativa me faziam transpirar. Sempre me pergunto como um texto tão singelo pode interferir tanto no nosso jeito de ver o mundo.

 

 

 

Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski

Com Crime e Castigo, aprendi a gostar de ler romances. Fiquei fascinada com o drama psicológico do personagem principal. Até ler essa obra, sempre escolhia os filósofos, mas esse é um romance filosófico. 

 

 

 

Amo a obra do poeta Vinicius de Moraes. Tudo. Quando mais jovem, tinha de estudar seus textos para entender. Depois, tudo passou a fazer absoluto sentido. Gosto tanto que tenho poemas de Vinicius nas paredes da minha casa.

 

 

 

 

A Construção da Sociedade Autossustentável, de Lester Brown, li aos 15 anos. Mudou minha trajetória de vida, despertou meu senso crítico. Descobri que os recursos naturais eram finitos. Li porque era minha única opção de distração na hora do almoço no meu primeiro trabalho e agradeço sempre aquele acaso. Depois dele, li tudo do autor.

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