Chavala Talhada

Chavala Talhada


Depois de um longo processo de aprendizagem e adaptações, que aconteceram simultaneamente às gravações do novo álbum, a Chavala Talhada, após diversas mudanças – sonoras e estruturais –, estão às vésperas do lançamento das novas músicas.

Tenho falado bastante com o Zé Sales (voz e guitarra). O vocalista revela que, como o início do processo de gravação coincidiu com a inauguração do Estúdio MGB (Mansão Galo Bravo), do Alê Balbo, em março de 2012, a banda enfrentou diversas situações ao longo do trabalho. Zé conta que foi necessário testar boa parte dos recursos técnicos do estúdio, como microfones, pré-amplificadores, softwares, e todo o resto. Eder Hanna, juntamente com Daniel Rezende, conduziu todo esse processo. “Nas primeiras músicas gravadas não tínhamos explorado todas as possibilidades de timbres dos instrumentos. Então algumas músicas ficaram diferentes das outras nesse quesito”, revela o vocalista.

Durante a primeira fase foram gravadas 14 músicas, na sequência a banda gravou mais oito. Nessa fase, por terem, segundo o vocalista, se habituado aos novos equipamentos e recursos, as últimas canções trazem uma timbragem diferente. “Logo no começo da gravação tivemos, ainda, que substituir o antigo baterista, o Wagnim, e foi ‘osso’”, lamenta o vocalista.

Ao todo, a banda gravou 22 músicas, 13 foram selecionadas para integrarem o novo disco, que está previsto para ser lançado na primeira semana de agosto. Oito, das 13 músicas, são da segunda etapa das gravações, e cinco da primeira, sendo seis versões e sete músicas próprias. “As nove músicas que ficaram de fora do disco lançaremos pelo site, no próximo mês. Estas músicas são todas autorais”, adianta.

O disco foi todo masterizado com um dos papas da área no Brasil - Ricardo Garcia da Magic Master, no Rio de Janeiro.

Que história é essa de Samba-rock, Zé?
“Ainda estamos nos adaptando a essa ideia, trabalhando muito para manter a essência da banda, que sempre foi mais rock e groove, que samba”, ressalta o vocalista, que atribui a inclusão do novo estilo musical – o samba – ao produtor Jairo Pires que, nas décadas de 1960 e 1970, produziu e lançou Tim Maia. Pires também ficou conhecido por produzir Erasmo Carlos, Zé Ramalho, Fagner e Sidney Magal. “O Alê convidou o Jairo para trabalhar conosco, consequentemente ele trouxe essa proposta de gravação de versões com um foco mais no samba-rock”, aponta.

Músicos convidados para o disco
Participaram das gravações os músicos: Filipe Cardoso (Cavaquinista); Alex Coelho e Rudah Felipe (Percussão); João da Gaita (Gaita!); Andrézão Paulin (Teclado); João Naccarato (Violino, mas só em uma das 9 que ainda virão); e o Daniel Rezende (Guitarra solo em Toca Psy, que também será lançada depois).

A banda gravou versões para:
Take it easy my brother Charles, de Jorge Ben Jor;
Como vovó já dizia, de Raul Seixas;
Jorge Maravilha, de Chico Buarque;
Não vou ficar, de Tim Maia;
Balada do Amor Inabalável, de Samuel Rosa (Skank) e Fausto Fawcett;
Aviso aos navegantes de Lulu Santos.

Acompanhe a banda pelo Facebook!
www.facebook.com/chavalatalhada

Foto: Ricardo Dal Farra

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