Fórum de Educação de Jaboticabal promoveu espaço de troca e transformação, com público presente e participativo

Fórum de Educação de Jaboticabal promoveu espaço de troca e transformação, com público presente e participativo

Elaine Assolini

 

 

Pensar a Educação não é ato de um dia. É atividade contínua. Assim como os alunos e os educadores se renovam, nessa sociedade em constante transformação, também devem se renovar as práticas pedagógicas.

Algo, entretanto, precisa se manter sempre, em constância, sem nunca deixar a sala de aula: o afeto. Ele deve existir para que se faça a troca, para que educandos e educadores possam transformar e ser transformados. Sem afeto, a educação não afeta, o conhecimento não faz sentido e, então, o aluno não aprende.

Entre outros muitos aprendizados que o Fórum de Educação de Jaboticabal deixou, este está entre os principais. Um evento que, já em sua existência, mostra que é preciso reciclar, aprender sempre, oferecendo aos educadores da Rede Municipal de Ensino da cidade a possibilidade da formação constante.

Não há bom educador sem um programa sólido de formação, que seja rotineiro, não ato isolado. Em sua 17ª edição, o Fórum é um evento consolidado para a rede de ensino de Jaboticabal, que prestigiou os encontros virtuais em peso. Foram mais de 500 participantes simultâneos em cada encontro. Participantes ativos, é importante frisar.

Enquanto pensadores, educadores, pesquisadores expunham suas proposições sobre as mais importantes temáticas que constituem o fazer educacional, os educadores comentavam, aplaudiam, participavam ativamente em mensagens instantâneas.

Os dias 20, 21 e 24 de julho foram preenchidos por palestras e mesas-redondas que abordaram educação inclusiva, práticas sócios emocionais, autismo, literatura, ética, cidadania, entre outros temas solicitados pelos próprios professores, a partir das necessidades e angústias que nascem no chão da sala.

            Realizado pela Associação Letras Claras, com a coordenação da professora Elaine Assolini e colaboração do Gepalle (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alfabetização, Leitura e Letramento), o Fórum contou com a participação de profissionais renomados, seja por suas pesquisas ou pelo currículo extenso de atuação em sala de aula.

Os temas foram abordados por 25 profissionais diferentes, entre educadores, pesquisadores, jornalistas, escritores, artistas, além da equipe de mediadoras. Elenco tão numeroso trouxe ao debate olhares distintos, conhecimentos diversos. A cultura esteve presente. Poesia, música, teatro: cada encontro tinha como boas-vindas e encerramento uma acolhedora apresentação cultural. 

O Fórum acabou há poucos dias e já brota entre os participantes a ansiedade pelo próximo encontro. Que essa experiência, promovida pela Prefeitura de Jaboticabal, seja exemplo para outras gestões, para que mais e mais espaços de aprendizado e troca sejam criados e a Educação possa, sempre, se renovar e (re)fazer.

Pensar a Educação, afinal, é ato sem pausas.

 

 

     

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