As mães
As mães
O Dia das Mães vem chegando, as lojas se preparam , a publicidade apela para o amor maior e presentes são comprados como símbolos de gratidão à mamãe de cada um.
Já dispensei o mimo material que as filhas quebram a cabeça para achar. Destes tenho mais que um tudo.
O que não dispenso é o respeito ao compromisso com o investimento feito por mim em suas vidas.
Investimento de doação, compromisso com a saúde, aposta em educação, auxílio na busca pela felicidade, esta sim, o verdadeiro presente indispensável.
A felicidade do filho é a felicidade e a tranqüilidade da mãe.
Filho é da mãe, não tem jeito, é natural.
E mãe é para sempre.
Quando uma mulher decide-se pela maternidade ela diz sim à transformação do corpo, à redução de seu tempo pessoal, ao aumento do trabalho físico , à preocupação com a saúde do outro, aos desafios de prover cuidados físicos e emocionais a outro ser, à missão de educar.
Ela sabe que o ser, que dela sairá, será humano e sofredor, embora o queira anjo em nuvens protegido e pleno de felicidade. Assume, ela também, em ato solidário, este sofrer tão humano, mas aposta na vitória da felicidade, que salpicará luminosa alegria no viver de muito, à partir da sua decisão de ser mãe.
Assim ela espera, assim ela crê e por isso trabalha.
Recentemente, numa igreja por onde passo, descobri uma referência à Nossa Senhora do Sim.
É este “sim” que toda mãe pronuncia ao se tornar mãe , e é por ele que conduz sua vida.
Em nome das mães peço aos filhos que honrem esta palavra e zelem pela vida que lhes foi dada.
Este é o presente.
Eliane Ratier , cheia de “sins” , com beijos afetuosos e solidários para as mães, e carinhos para os filhos.