As previsões otimistas de milhares de franceses e brasileiros (falou-se me 15 mil pessoas) desfilando pelas ruas da cidade, se hospedando em hotéis e frequentando bares e restaurantes acabou não acontecendo.

Os mais realistas previram lá no início que o movimento não seria mesmo grande. Turistas vão para cidades onde se realizam jogos da Copa do Mundo, não treinos.

Para atrair turistas, no caso de Ribeirão Preto, o poder público, juntamente com entidades francesas deveriam ter alocado para a cidade shows e espetáculos franceses, para aproveitar o clima, mas não foi o que houve.

Bem antes da vinda da seleção, o consulado da França em São Paulo chegou a anunciar que faria uma programação cultural que não se efetivou. Ficou apenas a previsão.

Diante da previsão muitos foram os empresários que investiram em decoração de seus estabelecimentos e cursos de francês básico pra funcionários. O objetivo – cumprido – foi receber bem.

Agora, apesar de os investimentos terem ficado pelo caminho, sem o retorno desejado, os empresários concluíram que não é o momento de reclamar ou criticar, mas de aproveitar o legado deixado.

Reunidos para uma avaliação do evento, eles decidiram que é preciso buscar grandes eventos, porque o setor turístico da cidade deu provas consolidadas que está muito bem preparado para receber turistas de onde quer que venham e em grandes quantidades.

Agora é trabalhar para colocar a experiência adquirida em prática o maior número de vezes possível. Com a certeza de que tudo dará certo, sem qualquer sobra de dúvida.