Chances de ter depressão após a aposentadoria é de 40%, confirma estudo

Chances de ter depressão após a aposentadoria é de 40%, confirma estudo

Muitas pessoas aguardam ansiosamente pela aposentadoria. São anos de trabalho e expectativa para poder desfrutar do merecido descanso.

No entanto, estudos têm mostrado que o afastamento do trabalho e da rotina pode gerar quadros ansiosos e depressivos. Uma pesquisa do Instituto de Assuntos Econômicos, no Reino Unido, apontou que a aposentadoria pode elevar em 40% as chances de desenvolver depressão e aumentar em 60% a incidência de problemas físicos.

Falta de planejamento do futuro pode ser a causa

Por mais que as pessoas sonhem com um benefício para o resto da vida, muitas vezes elas pensam mais na idealização do que no planejamento, principalmente psicológico e financeiro.

Outro fator diz respeito a época em que as pessoas se aposentam, na velhice é comum perdermos os parceiros, os amigos e com isso nos sentimos só. A falta de ter um local para onde ir, ou “escapar”, pode fazer com que tenhamos que lidar com a dor e com a solidão, trazendo sentimentos de incapacidade e pessimismo.

A depressão traz junto a si outras doenças que se aproveitam do nosso sistema imunológico fraco para se manifestarem. É o caso de doenças neurológicas, endocrinológicas e infecciosas.

Como evitar a depressão após a aposentadoria?

Conforme falamos anteriormente, é comum que as pessoas coloquem muitas expectativas na aposentadoria e depois se frustrem ao cair em uma rotina mas tranquila. Por isso, é ideal se planejar e traçar planos, desejos e experiências novas que você gostaria de vivenciar com a chegada do seu benefício.

Planeje sua aposentadoria

Essa dica é pra você, que ainda não se aposentou. Planeje sua aposentadoria com antecedência, saiba quanto irá receber e como contribuir para chegar no valor mais vantajoso. Sabemos que as dificuldades econômicas estão muitas vezes  aliadas a problemas depressivos. Então, dificilmente um benefício baixo poderá proporcionar experiências novas sem impactar na renda da família.

Planeje sua saúde

Sabemos que o envelhecimento traz limitações físicas e necessidades psicológicas. A dica é que você consulte um profissional da saúde e converse sobre sua aposentadoria, conte a ele que você ficará mais em casa e quais são as suas limitações atuais.

Não se esqueça de se prevenir em relação a plano de saúde, medicamentos e escolher as pessoas com quem poderá contar em um momento de emergência.

Atividades físicas

Comece aquele esporte que você sempre quis praticar, mas não tinha tempo. A atividade física libera hormônios do bem estar e traz saúde tanto para mente como para o corpo.

O exercício físico tem o poder de atenuar dores crônicas e trazer mobilidade em uma fase em que a flexibilidade começa a ser perdida.

Cultive relacionamentos saudáveis

Agora é a hora de ir na casa daquele amigo pra quem você sempre prometeu uma visitinha. É hora de aproveitar os netos, ver mais os filhos e conhecer pessoas novas.

Também nunca é tarde para amar ou para redescobrir o amor em alguém. Aproveite o tempo livre e leve aquela pessoa amada no cinema, no parque, na sorveteria...

Conheça pessoas com os mesmos interesses que você, faça atividades em grupo, ou ensine algo a alguém.

O contato com pessoas queridas tem o poder de levar embora qualquer baixo astral e ainda traz um sentimento de realização e felicidade.

Conclusão

Agora que você já leu todas as nossas dicas, dedique-se ao que realmente importa. Como você viu, a aposentadoria exige uma nova programação mental e um novo planejamento de vida, assim como qualquer mudança que enfrentamos.

Não se esqueça, essas dicas podem te ajudar a vida com mais leveza, mas é primordial consultar um especialista em saúde mental. Então, se há dificuldades de conviver com o momento presente, procure ajuda especializada.

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