2015 – Dúvidas e inseguranças

2015 – Dúvidas e inseguranças

O ano de 2015 começou mostrando as consequências de um 2014 complicado, marcado por uma série de problemas políticos e econômicos que provocaram desaquecimento generalizado, risco de confiança, descrédito das instituições e muitas dúvidas sobre o presente ano.

Apesar desse quadro, no ano passado diversas empresas, ao invés de se juntarem ao grupo que só faz lamentar os acontecimentos e se deixam contaminar por um pessimismo exacerbado, seguiram trilhando seus desafios, focando nos negócios e identificando caminhos estratégicos para superar os problemas conjunturais a despeito do ambiente desfavorável. Essas companhias se concentraram em rever os planejamentos e priorizar investimentos para adquirirem uma vantagem competitiva no momento da retomada.

Fazem parte desse grupo alguns dos nossos clientes que estão fechando o balanço de 2014 com resultados positivos, embora um pouco abaixo da expectativa.

As variáveis instaladas são um fato, não adianta lamentar que deveriam ser diferentes e esperar até que elas se revertam. Neste momento, os pilares da governança corporativa tornam-se ainda mais essenciais para o fortalecimento das instituições e é interessante ousar novos desafios, mesmo em solo arenoso.

Sabemos que este ano será de muitos ajustes e, apesar de alguns economistas estarem pessimistas, acreditamos que o primeiro semestre sofrerá, sim, seus ajustes e teremos agradáveis novidades na segunda metade do ano, fruto da tradicional perseverança do povo brasileiro, notadamente daqueles mais preparados.

Alguns segmentos vão se destacar e eu incluo o agronegócio, principalmente quando ligado direta ou indiretamente à produção de alimentos.

Precisamos ter domínio sobre a realidade operacional dentro das empresas, suas ameaças e seus pontos fortes, e também enxergarmos a conjuntura prevista à luz do nosso segmento de negócios.

Combinando estes elementos e um modelo de governança que permita tomar as decisões certas no momento oportuno, vamos comemorar um final de 2015 positivamente diferente daquele que imagina neste início.

“Crise” nos remete a um ideograma chinês que significa oportunidades e riscos, então vamos saber aproveitar as oportunidades e minimizar os riscos.

José Rita Moreira
Sócio-diretor
BLB Brasil Auditores e Consultores

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