Machista, eu?

Machista, eu?

O cantor Erasmo Carlos disse em entrevista a rádio CBN que o rock’n’roll é machista. Eu discordo dele. Não é o rock que é machista, o mundo que é machista.

Rock’n’roll é subversivo, ou pelo menos deveria ser.

Claro que chama atenção o fato de maioria dos grupos serem formados exclusivamente por homens, a consequência disso, é ter poucas vozes femininas marcantes no gênero, como Janis e Joan Jett, e as histórias de backstage desses artistas, que exageravam com as mulheres, como aquela dos integrantes do Led Zeppelin e o peixe (https://goo.gl/4x14MW), mas eles também exageram em tudo.

Porém, isso é um encaixe do contexto vivido. Na política tem mais homens, os esportes masculinos tem mais visibilidade que os praticados por mulheres e no ensino superior há mais professores do que professoras, por exemplo.

Em outros estilos musicais também tem essa desigualdade, a bossa nova sempre apelou para uma musa inspiradora, assim como na literatura.

Tremendão

Erasmo respondeu essa pergunta no programa CBN Noite Total, apresentado por Tânia Morales, em uma entrevista para a divulgação do mais recente disco dele, Gigante Gentil,que na música que dá o título ele se descreve literalmente, e como deveria se imaginar, como um homem bruto, quase um ogro, mas não deixa de ser muito bom.

 

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