Melhor do rock argentino

Melhor do rock argentino

Em certas horas fico meio cansado de escrever sobre o rock and roll. Depois de minutos refletindo, me sinto o maior injusto por pensar nisso. O rock é a única coisa que ainda não me decepcionou na vida.

Rock é um combustível, que também serve como solvente da ansiedade e de tensões, e é um potencialíssimo lubrificante para a alegria. O rock me faz ter o mesmo funcionamento do que um motor de veículo.

Acredito que isso não seja apenas comigo. Fico eufórico vendo o jornalista Gastão Moreira, um dos maiores conhecedores do gênero neste País. O entusiasmo que ele demonstra ao falar sobre um disco do Alice Cooper, ou apresentar algum grupo subterrâneo do rock britânico é contagiante.

Isso me faz me aprofundar sobre a música. Procurar coisas novas, saber o que se escuta em outros lugares. Essa curiosidade me levou ao rock argentino, que me faz realizar esforços brainstômicos para descobrir porque não tem penetração no Brasil.

O primeiro Hermano que me encantou foi Charly Garcia, com Estoy Verde, depois vem Fito Paz, com a sensacional Mariposa Tecnicolor e hermosa Margarita. Tem o Bersuit Bergavarat, que com um nome que não faz sentido algum, cantam canções com todo o sentido, como Sr. Cobranza.

Agora estou me enturmando com Soda Stereo, que é talvez o maior grupo, comercialmente falando, dos nossos vizinhos. O som é muito parecido como o dos dinossauros Charly Garcia e Andrés Calamaro.

Infelizmente o líder da banda, Gustavo Cerati, faleceu em 2014, depois de mais de quatro anos em coma, após sofrer um AVC. Os outros integrantes do grupos, Charly Alberti e Zeta Bosio continuam na estrada com suas carreiras solo.

Compartilhar: