Quanto custa?

Quanto custa?

Assim como o dinheiro, as pessoas têm o valor que nós damos a elas. Mantenho este blog para homenagear os meus ídolos no rock, desta forma, mostra o apreço que sinto por eles, e vejo como uma forma de agradecê-los.

Agradecer pelas preciosidades que eles produzem, como escrevi sobre Jack Bruce, no dia 25 de outubro do ano passado, quando ele faleceu. Ainda acho que Bruce tem menos reconhecimento que deveria, talvez esse reconhecimento fosse do mesmo tamanho que durou o Cream, apenas três anos.

Uns dias desses, assisti um documentário produzido pela BBC chamado Cream Farewell Concert, no Royal Albert Hall, em Londres, no ano de 1968.

O diretor do documentário, Tony Palmer perguntou a Bruce sobre como a banda faz para improvisar no palco. Para a resposta, o baixista começou falando das influências dele, como o Johann Bach, o qual ele também considerava um baixista, até a música indiana, e isso, somado a formação artística dos outros integrantes, o baterista Ginger Baker e o guitarrista Eric Clapton, chegava na harmonia desejada.

O baterista é outro que fala dos requisitos para se tocar em um grupo. Baker explica cada um dos nove pratos do instrumento que toca, e o motivo de usar dois bumbos. Na conversa, Palmer expressou: "é uma orquestra de um homem só!".
Clapton também falou o básico para ser um guitarrista, mas é tanta genialidade que fica para outro post.

Por isso, e por outras histórias, que dou o valor mais alto na escala de estima para esses artistas e outros, dentre todos os Johns, Pauls, Georges, Rauls, Arnaldos, Cássias, Janis da música.

Compartilhar: