Mortalidade infantil, um retrato da nossa realidade

Mortalidade infantil, um retrato da nossa realidade

fotoPezinho

Você sabe como anda a mortalidade infantil no Brasil?

Talvez você pense que este dado não lhe interessa. Mas, amigo (a), na verdade, este dado é fundamental para todos nós, brasileiros, pois é um dos melhores parâmetros para saber como anda o desenvolvimento de um país.

Pesquisa recente realizada na Fundação Maria Cecilia Souto Vigidal e o IBGE *sobre a primeiríssima idade mostrou que, de acordo com o Censo Demográfico 2010, existem 19.632.111 crianças de zero a seis anos no Brasil, correspondendo a pouco mais de 10% da população do país. Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, esta população é maior do que a população do Chile. Sendo que, destas, 10.938.914 estão na chamada “primeiríssima infância”, a faixa etária que vai de zero a três anos. É realmente um número bem grande!

Os indicadores retratam uma melhora na situação da primeira infância no Brasil nos últimos anos, especialmente no campo da saúde.

A taxa de mortalidade infantil (até cinco anos de idade), por exemplo, teve significativa redução, conforme registra o Ministério da Saúde: caiu de 26,1 para 15,7 crianças a cada mil nascidas vivas entre 2001 e 2011.

A taxa de mortalidade neonatal – de crianças com até 27 dias de idade – era de 10 crianças por 100 mil habitantes no Brasil em 2011, ante 27 crianças por 100 mil habitantes em 1990.

Um dos fatores que mais impactam a mortalidade infantil, especialmente a neonatal, são os cuidados de saúde da gestante e do bebê, a amamentação e a vacinação.

O retrato mostrado neste trabalho mostra que nosso Brasil percorreu um bom caminho, mas que ainda estamos longe de uma taxa de mortalidade infantil adequada. Basta comparamos com as taxas de mortalidade neonatal nos países desenvolvidos, que é de 1 para cada 100 mil no Japão, 2 para cada 100 mil na França e 4 para cada 100 mil nos Estados Unidos.

Vamos em frente Brasil, com muito pré-natal de qualidade e leite materno para nossos bebês. Por Favor!

*Fonte: FMCSV (www.fmcsv.org.br)

 

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