A FUVEST É UMA PROVA CASCUDA: PUXÃO DE ORELHA

A FUVEST É UMA PROVA CASCUDA: PUXÃO DE ORELHA

A FUVEST não é para "AMADORES". FUVEST é prova "cascuda", para quem chega com "sangue nos olhos" e "Faca entre os dentes". Tipo: "Vim buscar a vaga. Ela é minha. Só minha".

Se você é um "bunda mole", fique em casa. Enfie a cabeça debaixo do travesseiro e chore. Pense em qual é o melhor cursinho para você se "detonar" no ano que vem.

Como assim? Perguntará você, elonquecido vestibulando. E eu responderei "sem pestanejar". Niguém disse para você que seria fácil. Ou disse? Se disse, dê umas "porradas" nele(a) para aliviar o estresse.Se achava que seria fácil, não estaria cansado(a), eu lhe "sacanearei" com a afirmativa capciosa: Bem vindo ao PAÍS DAS MARAVILHAS. Nenhuma competição é fácil, meu amigo / minha amiga. Por isso é que se chama competição.

- Mas, eu fiz o ano passado e não passei.

- Vou lhe esclarecer, "ser estranho": Se você não desconfiou, o ano mudou, você mudou, as "piadinhas" de alguns professores mudaram e a prova não é a do ano passado.
Engradaçado: Muito poucas pessoas na vida têm mais de uma chance para fazer o que têm que fazer. Levante as mãos para os céus, você é uma delas. Há uma frase maldosa, mas consciente entre os empreendedores: "A única deferença entre Deus e o mercado é que Deus perdoa" - futuramente descobrirá o que isso significa. Porém, vamos nos concentrar no agora.

Pare de chorar, de reclamar, de ter pena de si mesmo(a), de arrumar desculpas. Vá à luta. Agarre o seu sonho. Não corra atrás dele, como dizem muitos, porque ele pode correr mais que você, também não corra na frente, porque ele pode não alcançá-lo(a).

Reclama você, estressado vestibulando: Mas, eu estou com um "puta frio na barriga". "Não consigo dormir". "Não consigo comer". E eu lhe darei a famosa bofetada que o(a) jogará estatelado(a)no ringue do óbvio: "Bem vindo ao mundo real". "Você acabou de descobrir que não é um ET". "Está com dor na consciência? Que ótimo, descobriu que tem consciência". Se ninguém lhe disse, vou lhe dizer: "Adoraria competir contra você". "Eu nem precisaria fazer nada, você perde para você mesmo, cara pálida".

Lógico, pedirá uma solução mágica". Eu lhe digo estufato devido à sua ingenuidade tosca: "Não tenho". "Ninguém tem". "Se alguém lhe vender, não compre". "Já vi muita gente ir para a cadeia por causa disso". "E também não estou aqui para ser cartomante, que só fala o que você quer ouvir". Leia o título deste texto com calma e entenderá. 

Quero apenas que você pare de olhar para o seu umbigo e preste atenção à minha pergunta: Você não acha que, entre a sua choradeira e suas ações, há uma discrepância, dicotomia, antítese, contradição ou sei lá o que mais? Faça um pequeno exercício de memória: A) Assistiu a um "caminhão de aulas"; B) Fez um "caminhão" de exercícios; C) Só faltou fazer um curso extra de culinária ou de "cuspe a distância"; D) Fez um "carrada" de simulados... E agora acha que não vai passar? Por que, então, desperdiçou tanto tempo e dinheiro e paciência? (e, pior, o meu tempo)? Por que não pegou essa "grana" e foi para Cancúm, Tailândia, Machu Pichu, sei lá...?

- Mas, há muita gente boa, professor! 
Claro, se não houvesse, não seria FUVEST. FUVEST é "briga para cachorro grande". É prova para gente que pensa grande.

- Há muita gente melhor do que eu.
Claro, mas há muita gente pior. Agora, observe a lei da relatividade: melhor ou pior, em que sentido? Pelo que sei, depois de quarenta anos de profissão, vestibular tem o DNA de qualquer disputa: só se decide no final. Há muito "cabeça de bagre" que venceu "gênio", porque criou estratégias para para derrotá-lo. Nem de longe estou chamando(a) de "cabeça de bagre", porém estou lhe chamando de "bunda mole", caso pense assim.

Lembra-se daquele sujeito que inventou a teoria das espécies, que disse que treino é treino, jogo é jogo? E também disse que quem passa no vestibular não é o "cara" forte de olhos azuis, nem a "gata" bronzeada de minissaia, nem o sujeito "metido a inteligente", que mentiu para todo mundo que fez cem (sem rsrsrsrs) exercícios na última semana, dormia às duas horas da manhã, nem o que fica entre os dez primeiros nos simulados, mas sim o que está bem, calmo, porque está bem descansado e bem alimentado, com "saco" para ler textos longos na prova, em um ano exaustivo?

E o que eu faço com o meu nervosismo? Sei lá. Já lhe disse que não tenho fórmulas mágicas. Deixe-o em casa. Vá caçar a sua turma. Vá fazer alguma coisa útil, porque não está. Está tendo muito tempo para pensar. Está gestando a "serpente" dentro do ovo: a auto cobrança.

Você fez provas muito mais difíceis na escola, muito mais complicadas em outros exames, porém, agora, sua mente virou um deserto, porque está chegando o mito, a FUVEST. Pense nela como um gambá e não como FUVEST, o mito cai e o monstro se esfacela. Fica apenas o cheiro.

Seus problemas: a) Já está “morto de cansado” e de “saco cheio” de fazer os 300 vestibulares para os quais se programou (não se esqueça de que foi você que escolheu se autotorturar); b) Já levou ferro "nuns 150"; c) Não aguenta mais ouvir falar sobre vestibular; d) Não aguenta mais ver cara de professor; e) Aulas extras e revisões são uma tortura, causam-lhe arrepios, vômito: f) Seus professores criaram um “monstrengo” desde a infância, ele virou o seu "bicho-papão", não o(a) deixa dormir, porque você está no escuro e o escuro destrói o discernimeno, não sabe o que acontecerá, mas imagina o pior. Imaginação + possibilidade ruim = desespero; g) Olhou a concorrência e acha que não terá “pique e nem instrumentos” derrotá-la; h) Vê cobrança até na cara do seu cachorro; i) Seu estômago está ruim, sua cabeça está doendo e sua auto cobrança e auto confiança estão no "buraco negro"; J) Para piorar, pôs na cabeça que nunca passará por isso de novo.

Você, no entanto, se esquece de que o seu concorrente passa pelas mesmas experiências e tem tanto medo da FUVEST quanto você de não passar e, por incrível que pareça, tem medo de você. Ele também está preocupado com a relação candidato-vaga. 

Já pensou em inventer a sua lógica? Pensar em passar? Não quer se “iludir”? Isso é coisa de quem não definiu uma estratégia, de quem já quer arrumar uma desculpa para o próprio fracasso. Pera aí: Você não está num patíbulo. O vestibular não decide a sua vida.Não decidiu a de muito gente, conheço médico que virou administrador, advogado que virou professor, engenheiro que virou caixa de banco, professor que virou suco e pedagoga que virou executiva de multinacional.

Vestibular exige estratégia. “Não tem essa de eu vou lá e, chegando lá, eu se viro”. Dormir bem, comer bem, divertir-se aprendendo, abraçar os amigos, beijar a namorada(o), fugir dos derrotistas, fazer alongamentos, natação ou caminhada para relaxar. Tudo isso é parte do processo. "Encher a cara?", nem pensar.

São cinco horas de prova: o físico e o psicológico fazem a diferença.

Há um famoso treinador de futebol que diz: “O medo de perder tira a vontade de ganhar”.

A série “The Games of Thrones” (A guerra dos tronos) começa com a frase: “Se você tem medo de perder, já perdeu”. Cuidado: você está prestes a perder a vaga para si mesmo(a). Virou o seu pior competidor. Apega-se às desculpas e não aos fatos.

Agora é a hora do estresse mesmo, ninguém vence sem um pouco de estresse. A apatia é muito pior, porém, se estresse virar desespero, aí é a hora de o médico entrar em cena.

Não faça besteira. Não vá tomar Ritalina ou Rivotril, porque alguém lhe deu e lhe disse que é bom. Conheço muita gente que fez isso, perdeu o vestibular e quase perdeu a vida. Isso não é brincadeira, nem terrorismo. É a verdade nua e crua. Pergunte a um neurologista ou leia a cartilha do vestibulando no site www.cursocriar.com.

Vamos a algumas dicas:

1) Essa é a prova leitores atentos, antenados, será resolvida nos detalhes, senão errará a questão por causa de uma palavrinha propositalmente “mal colocada”.

2) Essa é a prova que vem para "chutar a sua canela". Ponha uma caneleira. Os textos são longos e você tem de ter paciência (artigo raro, em liquidaçã, hoje em dia), por isso a necessidade de descansar para ter discernimento na hora H.

3) Geralmente é uma prova que traz muitas imagens: charges e infográficos. Você deve ler as alternativas primeiro, porque direcionarão a sua leitura: O que “achar” nas imagens.Se ler os infográficos primeiro, vai errar. Não está acostumado ler esse tipo de imagem.

4) Quanto às questões interdisciplinares: o examinador pode usar um trecho de uma obra literária como base para uma questão de biologia (a malária em Sagarana e a varíola em Capitães da Areia, por exemplo) ou de geografia (floresta equatorial em Mayombe e a caatinga em Vidas Secas) ou de história (Era Vargas – Capitães da Areia e Vidas Secas; Guerra Civil de Angola – Mayombe) ou filosófica (visões diferentes do marxicismo-leninismo em Vidas Secas e Mayombe).

5) Quanto à literatura: o examinador pode usar trechos de uma obra literária (enredos e/ou personagens) para fazer uma analogia com personagens ou enredos de outra, por exemplo: Ondina (mulher libertária de Mayombe) a Rita Baiana (personagem libertária do Cortiço); O boi vê o homem (Existencialismo, Claro Enigma) a Conversa de Bois (Existencialismo no conto de Sagarana); dois fatos ou personagens dentro da mesma obra, por exemplo: O Brás Cubas Morto (narrador da obra; o defunto-autor) e o Brás Cubas vivo (personagem principal da obra).

6) Personagens, enredos podem estar ligados a fatos atuais como, por exemplo, "o papel da mulher nas diversas sociedades" em Cortiço, Mayombe, Capitães da Areia, Vidas Secas, Memórias Póstumas de Brás Cubas...

7) Quanto à gramática, as questões podem ser resolvidas pela análise atenta dos textos oferecidos, com destaque para as “variantes linguísticas”, "formação de palavras"; uso de “conjunções”, “regência verbal e nominal” e “concordância verbal e nominal”.

Se você não se enquadra nessas "loucuras" contra as quais me postei, a vaga está correndo para os seus braços, mesmo não sendo um grande teórico.

a) Veja filmes sobre fatos históricos ou literários.

b) Decifre charadas: há muitos sites na internet que brincam com isso. É divertdo e ajuda na análise dos textos.

c) Assista a animações, como DONALD NO PAIS DA MATEMÁGICA.

d) Leia HQs...

No mais: juízo. Excelente prova. Esse é o meu desejo. 

Sou sádico: quero ver todo mundo virando bixo.

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