O NOVO FIES É A ENGANAÇÃO NAS ENTRELINHAS

O NOVO FIES É A ENGANAÇÃO NAS ENTRELINHAS

(O BOCA DO INFERNO decifrando um governo cara de pau)

Quem contratar o FIES, tem que estar ciente de que NÃO HÁ JURO ZERO no país da pororoca. Essa é mais uma pegadinha das velhas raposas politiqueiras. 
Antes o governo dava um ano e meio de carência, para que o contratante começasse a pagar o "benefício" (essa prática deu em 61% de inadimplência), agora (para economizar 310 milhões) criou o "empréstimo consignado" da educação e o empurrou goela abaixo do populacho, da patuleia, do povaréu desinformado e que não quer se informar. 
A desculpa é manter o programa funcionando, a realidade é outra, o governo achou os "patos" para dividir o prejuízo ocasionado pelo programa: a) as universidades particulares, b) os órgãos estaduais, c) o BNDES.
Engraçado, o governo cortou verbas para programas educacionais em vários estados, mas gastará milhões nesses próximos dias enviando uma comitiva de "educadores" para a Alemanha. 
Voltando ao FIES, assim que o contratante arrumar um emprego, até 10% do valor do seu salário estará comprometido como o pagamento. O valor será descontado na fonte, como o imposto de renda. O Brasil é um país sui generis, salário é renda. “Acabou assim a inadimplência". 
Em um pais que não cresce economicamente e o desemprego é altíssimo, comprometer uma parte do salário, é extremamente complicado. O sonho de se tornar universitário pode criar o pesadelo do "universiotário".
Famílias que percebem até 3% salários mínimos terão direito ao "juro zero". O governo financiará, no mínimo, 50% do curso escolhido pelo contratante e mensalidades que poderão chegar a até 7.000 reais. Michel Temer disse que os "pobres" terão possibilidade de cursar "medicina", por exemplo". Isso se não virarem pacientes antes.
Em tempo, os deputados e senadores discutem um aumento faraônico para os seus salários, a intervenção no Rio de Janeiro consome caminhões de dinheiro, o salário de boa parte dos militares é estratosférico. E, nós? Nós tiramos nota zero. Desde 1500 fomos reprovados, avaliamos sempre a tocaia.

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