MEMORIZEI E "MEMERIZEI"

MEMORIZEI E "MEMERIZEI"

                No último dia 31 – sim, de dezembro de 2022 – postei, na minha conta do Insta, um texto sobre o que aprendi ou reforcei, pela minha prática clínica, ao longo daquele ano. A Ciência diz que memorizamos e “memerizamos” aquilo nos causa impacto emocional. Fato! Testado e comprovado. Então quero, no primeiro texto do ano, refazer, aqui, aquela postagem, obviamente, não necessariamente, de forma idêntica.

                É bacana a gente ler, ouvir ou falar o que aprende na vida, né? Verdade. Mas, também é verdade que, muitas vezes, pra gente aprender, a vida parece passar que nem caminhão, seja na nossa frente, provocando aquele ventinho assustador, ou, por cima da gente mesmo. Então, na hora final do ano e agora, quis e ainda quero compartilhar um pouquinho desse “ventinho ou atropelamento”, pelos quais pude passar na minha experiência clínica. Clichês ou não, deixaram memórias.

  • Grana é mega importante, mas, pra gente ficar legal de verdade, realmente, precisa de muitas outras coisas, antes e depois, além dela.
  • Mesmo após uma segundona braba, é possível, perto das 23:15, chorar de tanto rir em atendimento psicológico.
  • A gente tem que estar preparado para aceitar a volta de problemas que pareciam ter ficado pra trás, e, enfrentá-los, de novo, até com mais ânimo.
  • Mudanças são belas e fodas. A gente não desistindo, depois de um tempo, fica mais a parte bela, nos tornando mais fodas.
  • Nosso “eu criança” ainda vive, brinca, faz birra e esperneia dentro da gente, para o bem e para o mal.
  • Planos, às vezes, furam. É preciso repensá-los. Também, até com mais ânimo e no meio da merda. O importante  é que ela não ultrapasse nosso pescoço.
  • Solidez é uma ideia líquida.
  • Temos dificuldades em percebermos nossas manias.
  • Escolha profissional pode, e às vezes deve, mudar.
  • Precisamos valorizar mais nossas lutas. Especialmente, quando as esquecemos nos momentos de exaustão.
  • Por um certo ponto de vista, estamos mesmo sozinhos no mundão.
  • Devemos ter cuidado com as mentiras, principalmente, as que contamos para nós mesmos.
  • Ser forte não significa nunca tremer de medo.
  • Aquela pessoa mais porra loka pode ser a mais delicada, gentil e sensível entre as que conhecemos.
  • Concentração, de verdade, deve ser voltada para a solução, ou, problemas.
  • Somos mais capazes do que julgamos ser, e, menos poderosos do que idealizamos que precisamos ser.
  • O que pensamos sobre a gente tem que mudar junto com os fatos.
  • Pra sermos fodásticos leva um tempo.
  • Ter fé é do krl!
  • As vezes, a pouca idade já anda junto com muita carga.
  • Precisamos lutar, mais do que imaginamos e, bem menos do que, frequentemente, estamos dispostos, para sermos o que queremos.
  • Nossos medos nos visitam nas horas mais nada a ver.
  • Contracultura pode ser deliciosa.
  • Responsabilidade não precisa ser um fardo.
  • Excelência só surge com dor, suor, paciência e humildade.
  • Preconceitos também podem partir de familiares.
  • Superação dói pra porra!
  • Não tem jeito. Levantamos e caímos o tempo todo.
  • O que parecia não ter fim, pode já ter acabado e a gente nem notou.
  • Cuidado com imediatismo e ganância. Nossa e dos outros.
  • O combinado não sai caro mesmo.
  • Por detrás de gargalhadas pode existir muito pavor.
  • Ser muito bom em algo exige muita resistência à tentações.
  • Não há o que o Amor não possa mudar.
  • Podemos machucar, ou, no mínimo, chatear as pessoas que gostamos muito.
  • Até os melhores sentimentos podem parecer  tsunamis, e, a gente ser carregado e se perder neles.
  • Podemos não ter mais chances de corrigir alguns erros. Especialmente, aqueles que demoramos para perceber.
  • O auto perdão é ainda mais complicado de receber.
  • Apesar de tudo ou quaisquer situações experimentadas, plantar uma árvore (pode ser aquele feijão da aula de Ciências), escrever um livro (serve o diário em cima da mesinha de cabeceira) e ter um filho (pode ser o doguinho) ainda são top demais!      

                 

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