NÃO É TERNO OU BLACK TIE. É ABUTRE OU URUBU.

NÃO É TERNO OU BLACK TIE. É ABUTRE OU URUBU.

Ave César!!! Ave sr. doutor!!! Ave de rapina...Não as mais bonitas, é claro. Está tudo mais para urubus. Um breu só, mal cheiroso e que não nega nem mesmo carniça. Mas, logicamente, têm predileção por filé mignon. O problema maior é que ainda há insistência por quererem travestir-se de pombas da paz. Mas essas já foram devoradas há muito tempo. Afinal, se nem em “ceú sagrado” as branquinhas aladas se safaram, não seriam em céus infestados de predadores que alçariam grandes voos. Não há paz. E por essa ausência, pretendentes a césares ousam desfilar. Sem bem que para esse desfile, não é necessária tanta ousadia assim. Basta uma pitada de autoestima engomada ou, antagonicamente, popularesca. Autoestima de falsos heróis, e veias de tiranos. É provável não haver, de fato, o tal “projeto de poder”. Pois, aparenta ser simples convicção em poder perpétuo mesmo.  E ainda tem quem diga, como se pendurado nas asas da liberdade, que o Brasil desfruta de democracia. É licença poética, né senador??? Ou, na palavra democracia, demo, agora, passou a significar “o coisa ruim”. Novo significado: O poder do “coisa ruim”... Não foi explicado isso, ainda que se viva com um pé no altar e outro no terreiro. Talvez, por isso o se esteja sempre com as pernas muito abertas. E olha o resultado...É tamanha democracia que muitas faces são omitidas em reportagens por medo de represálias. O ar é “tão democrático” que foi criado novo esporte, uma espécie de mistura de MMA e maratona, no qual muitos dos representantes, sempre e após legitimamente eleitos, correm de ou batem em eleitores e câmeras. Está legal...Admita-se...É pura inveja que se tem dos ingleses, porque criaram o futebol. Daí, inúmeras criações políticas, verde e amarela, serão, exclusivamente, para inglês ver. É a “´PAX BRASIL”. Chupa mundo!!! Porque aqui, chupam-se os bolsos alheios para poder chupar ostras na praia aos finais de semana, férias ou feriados. E, fato mais tranquilizador: da barraquinha, sempre armada, não dá para ver as plataformas. Não é só questão de distância. É questão de naufrágio também. Um naufrágio tão certo e profundo quanto a tranquilidade alardeada por quem, além de sapatos engraxados, deveria usar novos adornos nos tornozelos ou nos punhos. Ok, está tudo sob controle. Brasilzão controlado por rajadas de balas, tráficos de influência, ameaças de milícias e todo tipo de etc com qualidade duvidosa. Como orientando de Pinóquio, no aprendizado da maquiagem para atenuar a existência de dúvidas e mentiras no horizonte sócio-político tupiniquim, o grupo da “elite branca/parda/ amarela/ negra engravatada” não tem qualquer dúvida. Grupo que parece ter saído do universo cinematográfico, com áurea e propaganda de “os bons companheiros”, contudo, tendo efeito de “armageddon”, deixando tenebroso e inóspito o “dia depois de amanhã”. Pelo preço das folclóricas dentaduras ou pelo amparo financeiro ilegal do ouro dourado, verde ou negro, é negociado o consumo da falácia mãe, na qual suas sacanagens são vistas como absurdos glamourizados pela atualização de óperas do malandro, ou, justificadas por suas infames alegações de desconhecimento. Infâmia revelada pelo argumento vil, no qual comportamentos, supostamente, deixam de ser graves quando generalizados e banalizados por uma significativa parcela de cidadãos. Aparentemente, mais do que brasileiros, passaram a ser eleitoreiros. Os bondes do sim e do não continuam a circulação. Mas não percebem, enquanto apontam dedos uns aos outros, que nada refletem além de suas próprias vidas no solo árido do cotidiano rastejante povão. Muito distantes e acima deles, continuam os voos, em restritos grupos ou quase solos, daqueles cujos bicos muito já rapinaram e agora aguardam a mínima riqueza que conseguir nascer do chão.

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