Hora do reforço

Hora do reforço

Ao contrário do que aconteceu no início da pandemia, quando relutou em comprar vacinas e recomendou medicamentos sem comprovação científica, desta vez, o Ministério da Saúde agiu a tempo e a hora e já autorizou a terceira dose, a de reforço, para a população brasileira. Com uma medida simples que vai ao encontro do que preconiza a ciência, o país alcançou uma imunização em larga escala, fundamental para evitar as novas ondas da Covid 19, situação que está ocorrendo em outros países do mundo. 

Apesar dos números comprovarem a eficiência das vacinas, o Brasil e o mundo ainda enfrentam uma surpreendente onda negacionista. Por incrível que pareça estrelas do esporte mundial, autoridades políticas e os anônimos das redes sociais jogam contra e espalham notícias falsas sobre a eficácia das vacinas. O país tem 21 milhões de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose, fundamental para aumentar a proteção. Apesar da avalanche de vídeos e declarações irresponsáveis que podem provocar mortes, a sabedoria popular falou mais alto. Hoje, cerca de 75% da população já tomou pelo menos uma dose e 60% recebeu duas doses. 

Com o anúncio da liberação da terceira dose para quem tem mais de 18 anos, a mobilização de estados e municípios já começou. Estudos revelaram que a partir do quinto ou sexto mês, há necessidade da dose de reforço com o cruzamento de vacinas. Assim quem toma a terceira dose de um fabricante diferente da primeira e da segunda aumenta os anticorpos e a proteção. Em Ribeirão Preto, depois que a vacinação avançou, em alguns boletins médicos não há o registro de nenhuma morte, mesmo assim a cidade deverá alcançar os 3 mil óbitos ainda em novembro.

No país, 611 mil pessoas morreram vítimas da doença e em São Paulo foram registrados 153 mil óbitos. São números assustadores que demonstram a letalidade da doença. Portanto, com a Covid 19 não se brinca e os números comprovam que a vacinação em massa é a melhor forma de prevenção. Essa é a típica situação que cada cidadão pode fazer a sua parte mantendo a vacinação em dia para evitar novas ondas do temido coronavírus.  

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