Inclusão e diversidade

Inclusão e diversidade

O preconceito e a discriminação ainda continuam muito arraigados na sociedade, mas a cada dia que passa surgem iniciativas concretas em busca da igualdade, ampliando os espaços da diversidade. Ao mesmo tempo, todos os atos de preconceito, homofobia, misoginia ganham ampla repercussão. Muitas vezes, esses movimentos provocam conflitos, questões que são judicializadas e que repercutem de forma intensa na internet. Olhando sob uma ótica otimista, esses movimentos são os embriões da mudança para a construção de um novo tempo com mais diversidade e menos diferenças sociais.

 

O marco mais simbólico dessa mudança foi a introdução da política de cotas nas universidades públicas que permitiu que negros e a população de baixa renda tivessem acesso ao ensino superior gratuito. Outra face desse movimento inclusivo apareceu nos meios de comunicação que passaram a abrir espaço para mulheres e negros em cargos de maior visibilidade como a reportagem e a apresentação de telejornais. Na Copa do Mundo do Catar, a Rede Globo, pela primeira vez na história, levou uma equipe de profissionais em que os negros e as mulheres ocuparam funções de destaque.   

 

Os movimentos inclusivos também estão chegando às funções públicas. O governo federal vai implantar um programa que reserva até 30% das vagas de comissão e funções de confiança, na estrutura do poder executivo, incluindo a administração direta, autarquias e fundações. O decreto foi assinado no dia 21 de março, data internacional alusiva à luta pela eliminação da Discriminação Racial. Ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas essas são iniciativas concretas para a construção de uma sociedade democrática, diversa e plural.

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