Novas Esperanças

Novas Esperanças

A cada começo de ano renovam-se as esperanças de dias melhores, tanto para as questões pessoais quanto as mais abrangentes como a realidade social, política e econômica. Mesmo distante, até mesmo os problemas mundiais afetam o ambiente interno. No momento, há dois conflitos de grandes proporções na Ucrânia e na Faixa de Gaza, guerras que já se arrastam por longos períodos sem perspectiva de solução. A incapacidade da diplomacia para restabelecer a paz escancara a fragilidade dos órgãos internacionais e a irracionalidade humana capaz de provocar a extinção da própria espécie. 


Se não bastasse a insanidade para criar conflitos que provocam morte, dor e sofrimento para milhares de pessoas, o ciclo de 2024 começou com a confirmação de que o ano que terminou foi um dos mais quentes da história. Uma constatação que quase todo o ser humano sentiu. Os cientistas alertam que mais ondas de calor vêm por aí. O aquecimento global, que desde a década de 1990 parecia uma realidade distante, tornou-se algo presente e intenso com as enchentes, os alagamentos e os vendavais. A elevação da temperatura da Terra com consequências imprevisíveis é bastante democrática e atinge a todos os humanos, indistintamente, sejam ricos ou pobres, pessoas influentes ou cidadãos comuns. A bagunça climática torna os alimentos mais caros, andar de carro vira uma atividade de risco. Em São Paulo, uma pessoa morreu com uma descarga elétrica, após a queda de um poste de energia, durante um vendaval. Nas feiras de alimentos, consumidores reclamam que o pé de alface está menor e mais caro. Embora essas questões sejam desafiadoras, por ora, ainda não há nada insolúvel.


As pessoas, individualmente, a opinião pública e os governantes  definirão os rumos de 2024. Que seja para melhor, bom Ano Novo!   

 

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